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Polícia Civil prende acusado de matar adolescente em Maricá

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Nesta sexta-feira (03), policiais civis da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) prenderam Gustavo Diniz Frazão, apontado como o autor do homicídio de Maria Eduarda de Oliveira Ramos, de 16 anos, encontrada no último dia 30 de janeiro.

O autor foi preso no Centro de Niterói, levado para a delegacia e, em seguida, será encaminhado ao sistema penitenciário.

Os agentes da DHNSG já trabalhavam no caso há uma semana, desde que foi comunicado o desaparecimento da adolescente. As diligências realizadas permitiram a coleta de diversos elementos probatórios que apontaram o autor do homicídio. O mandado de prisão foi deferido nesta quarta-feira (1º).

O Disque-Denúncia divulgou um cartaz, com a foto de Gustavo Diniz Frazão, pedindo informações que ajudassem a polícia a localizar o suspeito. Nas redes sociais, o suspeito chegou a divulgar um vídeo alegando que não tem envolvimento com a morte de Maria Eduarda.

Na delegacia, o pai do suspeito compareceu à delegacia, mas disse que não conversaria com a imprensa. A advogada de Gustavo também esteve no local, mas ainda não concedeu entrevista.

Relembre o caso:

Maria Eduarda ficou desaparecida por cerca de uma semana, até a confirmação do crime. Na última quarta-feira, o Disque Denúncia divulgou um cartaz em busca de informações que solucionassem o paradeiro de Maria Eduarda. Ela era moradora da localidade de Santa Paula, no distrito de Inoã. A adolescente desapareceu no dia 21 de janeiro de 2023, após sair de sua residência, sem informar seu destino.

Por volta das 11h30 desta segunda-feira, uma equipe da Guarda Municipal de Maricá foi acionada por populares que encontraram o corpo da jovem na Estrada dos Cajueiros, em Itaipuaçu. Os agentes atuaram no local para isolar e preservar a área e, em seguida, acionaram as polícias Civil e Militar, que assumiram a ocorrência.

De acordo com dados preliminares da perícia, o corpo estava em avançado estágio de putrefação na Rua 33, vestindo uma blusa e bermuda pretas. As vestimentas ajudarem que familiares pudessem identificar que o corpo era de Maria Eduarda. Os peritos atestaram que existem lesões a esclarecer em exame posterior, que será feito pelo Instituto Médico Legal.

*Estagiário sob a supervisão de Raquel Morais

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