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Polícia Civil realiza segunda fase de operação contra envolvidos na contaminação de transplantes por HIV

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Policiais civis da Delegacia do Consumidor (Decon), com o apoio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), realizam, neste domingo (20/10), a segunda fase da “Operação Verum”, contra envolvidos na emissão de laudos falsos emitidos pelo Laboratório PCS Saleme que resultaram no transplante de órgãos infectados com HIV. O objetivo é o cumprimento de mandados contra oito alvos, sendo um de prisão e oito de busca e apreensão, a fim de robustecer a investigação em andamento. Uma mulher foi presa.

Na primeira fase da operação, realizada na segunda (14/10), duas pessoas foram detidas, e outros dois mandados de prisão nos dias seguintes. Com isso, a Decon considerou concluída a primeira etapa da investigação. Atualmente, além das diligências de hoje, estão em andamento a análise dos documentos e materiais apreendidos.

Segundo as investigações, conduzidas pela Delegacia do Consumidor, houve uma falha operacional no controle de qualidade aplicado nos testes, com o objetivo de diminuir custos. A análise das amostras deixou de ser realizada diariamente e se tornou semanal.

RELEMBRE O CASO

Seis pessoas receberam órgãos transplantados, de uma mulher e um homem, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio de Janeiro e foram infectados por HIV. Ao todo são 11 mandados de busca e quatro de prisão, na cidade do Rio e em Nova Iguaçu.

Em janeiro de 2024 o resultado do exame de um doador saiu negativo para HIV, e em maio de uma doadora também deu livre do HIV. Os órgãos foram liberados para a doação e quem esperava na fila de transplantes recebeu os órgãos.

Em setembro um desses pacientes testou positivo para HIV. E no hospital começou uma investigação para a origem da contaminação. Quando um órgão é transplantado permanece no banco de doação amostra do sangue do doador. O Hemorio fez a checagem, e as amostras estavam positivas para HIV.

O laboratório de análises clínicas PCS LAB Dr. Saleme, que foi responsável pelos exames na época, é um dos alvos das investigações. A suspeita é de que o grupo tenha falsificado laudos, já que existem situações conflitantes no carimbo da profissional que atestou os laudos de ausência do vírus.

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