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Polícia investiga desvio de verbas públicas em creches da Zona Oeste

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta terça-feira (04) uma operação, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar verbas públicas destinadas a creches conveniadas na Zona Oeste da capital. A ação é coordenada pela Delegacia de Defraudações (DDEF) e cumpre 29 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Especializada em Organizações Criminosas.

Segundo as investigações, o grupo teria criado empresas de fachada em nome de laranjas para simular a prestação de serviços e o fornecimento de produtos a sete creches conveniadas. As notas fiscais superfaturadas eram apresentadas à prefeitura como comprovação de despesas, permitindo o repasse e a manutenção de recursos públicos que, na prática, eram desviados.

O levantamento policial aponta que uma das instituições recebeu cerca de R$ 9 milhões em apenas seis meses, com 816 saques em espécie que somaram aproximadamente R$ 1,5 milhão, movimentação considerada incompatível com a rotina de uma creche.

Entre os alvos da operação estão a Creche Comunitária Deus é Fiel e a Creche Escola Machado, ambas na Zona Oeste. A polícia apura indícios de crimes contra a administração pública, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

De acordo com o inquérito, a vereadora Gigi Castilho (Republicanos) também é investigada por possível envolvimento no esquema. Outros alvos são o marido da parlamentar, Luciano Castilho, e a filha, Andreza dos Santos Adão, proprietária da Padaria e Mercearia Impacto, que recebeu cerca de R$ 97,5 mil por supostos serviços de panificação às creches entre 2022 e 2023. No mesmo período, as unidades pagaram R$ 1,7 milhão a empresas pertencentes a parentes e pessoas próximas à vereadora.

A Polícia Civil informou que as buscas têm o objetivo de recolher documentos, celulares, computadores e materiais contábeis que ajudem a comprovar o desvio de verbas. As investigações continuam para identificar todos os beneficiários do esquema e possíveis servidores públicos que tenham colaborado com as fraudes.

Divulgação PCERJ
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