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Polícia investiga se invasão a terreiro em Maricá teria ligação com intolerância religiosa

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Reprodução

A polícia Civil investiga um possível caso de intolerância religiosa em Maricá, quando bandidos teriam invadido a residência do babalorixá Jonyy de Ode, na madrugada desta quarta-feira, no Jardim Atlântico, em Maricá, e quebraram todos os objetos sagrados do terreiro.

De acordo com a delegada da 82ªDP (Maricá), Carla Tavares, a vítima teria relatado que o objetivo do autor do crime seria praticar furtos, mas não descartará a possibilidade de intolerância religiosa na ação.

“Na verdade, não podemos afirmar que foi intolerância religiosa, pois de acordo com a dinâmica narrada pela vítima, o objetivo do autor foi furtar coisas que estavam no local, ocasionando também dano as imagens. Estamos investigando para apurar se foi só o furto qualificado ou se ocorreu realmente intolerância religiosa”.

Um vídeo gravado por Jonyy, entregue à Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), ele narra, desesperado, a violência imposta pelos invasores, que também entraram em sua casa e destruíram paredes e outros objetos de cultos.

“Olha o que fizeram comigo, gente! Quebraram tudo que construí com muita dificuldade. Minhas ferramentas de Orixás… Socorro, autoridades! Precisamos de políticas públicas que nos defendam”, apelou, chorando. 

OAB – Em nota, a OAB-Maricá disse externar sua solidariedade ao babalorixá Jonyy de Ode. O incidente tem fortes indícios de natureza criminosa e fruto mais uma vez de intolerância religiosa. Os ataques aos templos religiosos são indicativos de que a intolerância religiosa deve ser combatida de forma veemente e eficaz pelas autoridades, inclusive o Judiciário em nosso Município.

Ainda segundo a nota, a construção de uma sociedade livre, justa e republicana pressupõe o reconhecimento da legitimidade de todas as religiões, o respeito a liberdade religiosa do cidadão e das religiões. Repudiamos todo tipo de hostilização, perseguição, preconceito e discriminação.

A OAB/Maricá, fica à disposição das vítimas de mais essa barbárie para cobrar e exigir providências para que esse episódio seja exemplarmente elucidado formando uma pedagogia social que fatos como esse não se repitam no Município de Maricá.

Assina a nota, Eduardo Carlos, Presidente da 38ª Subseção Maricá/RJ.

 

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