Imagine você chegar do Rio de Janeiro e não precisar parar na fila do pedágio da Ponte Rio-Niterói? Todos os dias, seja por volta do meio dia ou no fim de tarde, uma fila de veículos se forma e vai até depois do vão central para passar pelas cabines. Os motoristas perdem um tempo considerável. Em até dois anos isso poderá acabar. A concessionária Ecoponte, que administra a via, realizou estudos em dezembro passado sobre o sistema free-flow, adotado desde 31 de março na rodovia Rio-Santos, no sul do estado e considera implantar o novo modelo.
A concessionária informou que os testes do estudo do sistema multi-lane free-flow na Ponte Rio-Niterói e que eles ainda estão na fase inicial. Neste momento, está sendo realizado processo de levantamento de dados, configuração de equipamentos e aproveitamento do sistema.
A Ecoponte destaca que nada vai mudar para o usuário durante o período de testes. Estes serão feitos em aproximadamente dois anos. Os testes foram autorizados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), atendendendo a pedido da Ecoponte.
O sistema free-flow que dispensa cabines, cancelas e operadores. Tampouco há necessidade de reduzir a velocidade. Existem leitores de tags (etiquetas eletrônicas) e placas instalados em pórticos. No caso da tag, a cobrança é feita diretamente na fatura da operadora do usuário. Para motoristas que não possuem tag (a tarifa pode ser paga por Whatsapp, aplicativo ou site da concessionaría em até 15 dias corridos.
O sistema funciona em um trecho da Rio-Santos na BR-101, administrada pela concessionária CCR RioSP, entre Santa Cruz (Rio de Janeiro) e Ubatuba (SP). A ANTT fez uma avaliação positiva do free-flow.
A CCR RioSP anunciou no último dia 28, que agora os débitos do free flow poderão ser regularizados em totens de autoatendimento instalados em cinco bases ao longo da rodovia Rio-Santos.
O Conselho Superior da Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro) determinou que seja criada uma comissão para analisar a viabilidade de implementação do free flow na RJ-126 (Rio Bonito-São Pedro da Aldeia), operada pela CCR Via Lagos e na RJ-116 (Itaboraí-Macuco), da Rota 116.
