Diante da procura e a ampla divulgação na mídia sobre os casos de febre amarela em cidades do Estado do Rio, a Prefeitura de Maricá volta a vacinar a população diariamente nos postos de saúde do município. Todas as unidades vão aplicar as vacinas de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h. No finais de semana, apenas o posto de saúde 24h Santa Rita, na rua 83, no Jardim Atlântico, em Itaipuaçu, terá a vacinação contra a febre amarela.
De acordo com a Secretaria de Saúde, 98% da população de Maricá já foi vacinada e não tem motivos para se preocupar. Em 2017, uma ampla campanha da Prefeitura imunizou cerca de 147 mil pessoas com a dosagem completa da vacina.
“A nossa população está vacinada. A gente já fez a cobertura vacinal. A vacinação nunca parou em Maricá desde o ano passado. Mesmo assim, todos os postos estão com vacinas para febre amarela”, afirma a Secretária de Saúde, Simone Costa.
Maricá foi dispensada pelo Estado do Rio de participar do Dia D de Vacinação contra Febre Amarela que acontecerá no dia 27/01 por estar com 98% de cobertura da população vacinada. No entanto, a unidade Santa Rita, em Itaipuaçu, irá vacinar durante todo o sábado (27/01).
“As ações tomadas em 2017 com o cinturão de bloqueio na região atingida com um caso da doença e logo depois a vacinação em massa em toda a cidade foram conclusivas para que, hoje, Maricá esteja em uma situação bem diferente da que vive várias cidades do Estado. É importante que a população saiba disso e, em caso de dúvidas, procure um posto de saúde mais próximo da sua casa”, afirma o prefeito Fabiano Horta.
Preciso tomar a vacina novamente?
De acordo coma a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quem já foi vacinado pelo menos uma vez contra a febre amarela não precisa fazer uma nova visita ao posto de saúde. A avaliação sobre a vacina mostrou que uma única dose é suficiente para proteger contra a transmissão da febre amarela.
Até alguns anos atrás, a recomendação era de que a vacina fosse renovada de dez em dez anos, mas em 2014 a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou sua orientação quando concluiu que o reforço da dose não é necessário para manter a proteção contra a doença.
No início de 2017 o Brasil adotou a recomendação da OMS.