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Prefeitura de São Gonçalo faz compras superfaturadas com recursos do leilão da CEDAE

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Após o leilão da CEDAE ter rendido mais de R$ 22 bilhões para o estado do Rio, o repasse para o município de São Gonçalo foi de cerca de R$ 1 bilhão. Através de uma investigação, foi descoberto que a Secretaria de Saúde fez compras de móveis superfaturados.

A Secretaria de Saúde gastou R$ 6 milhões para comprar mesas, cadeiras e armários para várias unidades de saúde sem licitação, usando uma consulta de preços que já deu problema com órgãos de controle e com preços acima dos praticados no mercado. Os valores foram de quatro vezes mais do que o do mercado.

O consórcio chamado Edutec foi o responsável pela venda. Itens como cadeira giratória custou R$3 mil e foram compradas 18 delas; seu valor no mercado é de R$2mil. O maior valor foi na compra de armários que foram gasto cerca de R$108 mil, cada armário custou R$5mil, porém, após consulta de mercado, foi descoberto que o mesmo armário custa R$1.8 mil em diversos fornecedores. Um superfaturamento final de R$67mil somente neste item.

Após a repercussão do caso, a Prefeitura de São Gonçalo soltou uma nota nas redes sociais. A nota disse que o prefeito Capitão Nelson determinou uma nova avaliação da contratação da ata de registros de preços dos móveis comprados para a unidades de saúde. Ele solicitou uma auditoria imediata a fim de que não haja quaisquer dúvidas em relação à lisura do processo. A Secretaria de Saúde informou que não houve irregularidade e que as compras foram feitas com valores de mercado.

A mesma empresa citada na denuncia já foi alvo de investigações do Ministério Público por contratos com a prefeitura de Búzios, e em 2017 teve R$ 3 milhões bloqueados das suas contas.

E não é a primeira vez que a Secretaria de Saúde do governo Capitão Nelson se envolve em polêmicas com compras superfaturadas. No ano passado, o Secretário André Vargas foi afastado por suspeita de envolvimento no superfaturamento em contratos de saúde em São Gonçalo. Somente para a INSAÚDE R$ 53 milhões foi repassado, e investigações da CGU mostrou que a empresa era do ex-secretário de saúde do município, que repassou as empresas ligadas a ele para a esposa e o seu pai. Após o caso vir a tona, o Secretario de Saúde foi afastado e exonerado do cargo.

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