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Prefeitura do Rio lança programa de preservação ambiental para líderes comunitárias

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes e a secretária do Ambiente e Clima, Tainá de Paula, lançaram na última quarta-feira (08), o programa Guardiãs das Matas. O projeto começará em 25 comunidades cariocas e tem o intuito de ajudar a preservar a Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em biodiversidade e também um dos mais ameaçados do planeta. A iniciativa vai valorizar e empoderar lideranças comunitárias femininas destas localidades.

“A favela é sempre vista como um local de agressão permanente ao meio ambiente. Nessa abordagem que a secretaria traz, e o nome do programa ajuda muito nisso, a favela não pode ser vista dessa maneira e sim como um espaço de proteção. Ali é onde temos que esclarecer as pessoas sobre os riscos e perigos de desmatar a Mata Atlântica. Além disso, a questão ambiental tem um ativo econômico. O meio ambiente tem a questão da sustentabilidade, das gerações futuras e da preservação das matas. Mas, no caso do Rio, as pessoas decidem morar, as empresas em investir e o turista em visitar pelas características e qualidades ambientais da cidade. A proteção ao meio ambiente aqui é muito mais do que somente a proteção ambiental por si só. Ela significa um ativo econômico, gera mais empregos e renda. Mas, da mesma maneira que decidem morar ou investir, decidem sair se ocorrer degradação ambiental”, afirmou Eduardo Paes.

Ao todo, o programa contemplará 25 frentes territoriais, distribuídas em todas as regiões da cidade, e contará com guardiãs em cada localidade. Serão 125 mulheres encarregadas de mapear, acompanhar, fiscalizar e encaminhar as demandas dos territórios referentes às áreas verdes existentes no local.

Cuidar de uma área verde exige conhecimento prévio de sustentabilidade e meio ambiente. Para isso, a Secretaria vai organizar palestras para orientar as guardiãs, assim elas poderão desenvolver o trabalho com excelência.

“Estamos em um ano de reconstrução da pauta ambiental no Brasil. E para além de restabelecermos a agenda ambiental, temos de fazer isso com outros parâmetros. Um dos principais, assinado em diversos tratados internacionais, é a discussão da igualdade e equidade de direitos. E a inserção de mulheres na educação ambiental e no reflorestamento é fundamental para a agenda que queremos ter no Rio. O programa Guardiãs das Matas vai fortalecer não só o nosso centro de educação ambiental, mas todas as nossas ações de territórios e periferias. Nada mais justo do que fazer um grande processo de emprego e renda no Rio num contexto de pobreza e miséria que impacta milhares de mulheres”, disse Tainá de Paula.

Foto de Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

As primeiras comunidades a receber o programa são: Vila Cruzeiro – Penha, Calango – Praça Seca, Santa Marta – Botafogo, Alemão – Bonsucesso, Vidigal – São Conrado, Fallet – Santa Teresa, Formiga – Tijuca, Providência – Centro, Jardim Moriçaba – Campo Grande, Borel – Tijuca, Guaratiba – Pedra de Guaratiba, Complexo do Lins – Lins, Guararapes – Cosme Velho, Prazeres – Santa Teresa, Favelinha das Almas – Realengo, Vila Kennedy – Campo Grande, Paciência – Santa Cruz, Vargens – Recreio, Juramento – Vicente de Carvalho, Mangueira – Maracanã, Freguesia – Jacarepaguá, Santíssimo – Santa Cruz, Macaco – Vila Isabel, Campo Grande – Campo Grande e Bangu – Bangu.

*Estagiário sob a supervisão de Raquel Morais

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