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Presidente da Câmara de Niterói, Milton Cal (PP) rechaça insinuação de ‘golpe’ em caso de vereador bolsonarista

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Os debates nas sessões da Câmara de Vereadores de Niterói têm sido acalorados. O mais polêmico e recente episódio, envolve o vereador bolsonarista Douglas Gomes (PTC) que é acusado de agressão e ameaça pela vereadora Benny Briolly do PSOL.

Por conta disso, foi pedido a destituição do vereador Douglas Gomes de titular da Comissão de Direitos Humanos da Casa. O vereador licenciado e atual Secretário de Esportes de Niterói, Luiz Carlos Gallo, se manifestou afirmando que para retirar Gomes da Comissão ele voltaria ao Legislativo. Gallo é membro titular da Comissão de Direitos Humanos.

Nesta quarta-feira (07), a sessão ordinária foi novamente palco de discussões  o que levou o Colégio de Líderes a se posicionar sobre a permanência ou não de Gomes na Comissão. A decisão deve acontecer na próxima semana.

Diante das trocas de acusações, o Presidente da Câmara, vereador Milton Cal (PP), afirmou que a decisão seguirá o que diz regimento interno.

“O Regimento diz que toda substituição só pode ser feita quando um vereador faltar a uma reunião de qualquer comissão por três vezes seguidas ou cinco vezes alternadas. Como não é esse o caso, determinei que cada gabinete tenha uma cópia do Regimento Interno, especificamente do item que trata sobre comissões, para que todos nós tenhamos respaldo jurídico na decisão que for tomada, seja ela qual for”, disse.

As discussões continuaram até que Gomes criticou os colegas que desejam sua saída da Comissão de Direitos Humanos. Ele insinuou que estava havendo uma “tentativa de golpe da bancada do PSOL e do PDT” sobre o fato de não ter “tido nenhum pronunciamento dos vereadores” quando Benny fez um registro de ocorrência na Polícia contra ele na terça (6) por agressão.

Por conta das insinuações de Gomes, o presidente Milton Cal perdeu a paciência e tomou a palavra num tom mais forte.

“Uma coisa que eu falo a todos vocês  é que nesta Casa, enquanto eu for o presidente, não existirá golpe! Não terá essa palavra aqui! O que porventura pode acontecer, não importa se for com A, B ou C, quem quer que seja, será dentro de um regimento”, esbravejou reafirmando que em Niterói não há “ditadura no parlamento” e que “não funciona por pressão”.

Ainda durante a discussão, Gomes se referiu à Benny como “vereador”, no masculino. Benny Briolly é a primeira vereadora transexual a assumir um mandato na Câmara Municipal de Niterói. Vários parlamentares usaram a tribuna da Casa para comentar o fato, sempre se posicionando pelo regimento interno.

As polêmicas envolvendo o vereador de primeiro mandato, Douglas Gomes (PTC) não param por aí. Já entrou armado na Câmara e divulgou fotos com a arma em cima de uma mesa, incentivou protestos contra projetos que tratavam de compra de vacinas e se negou a usar máscara durante discursos nas sessões legislativas.

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