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Presidente da CDL-Niterói se posiciona sobre o caso das Lojas Americanas

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Com um rombo de mais de R$ 40 bilhões, as Lojas Americanas, uma das maiores varejistas do país, vem preocupando funcionários e acionistas da empresa. Isso porque a incerteza que paira no ar é de insegurança, não sabendo se a empresa conhecida no país se manterá firme ou irá declarar falência.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Niterói), Luiz Vieira, comentou sobre o caso e lamentou a queda repentina da empresa querida no país e em Niterói. “A repercussão da crise nas Lojas Americanas não é uma notícia boa nem para Niterói nem para o comércio varejista de um modo geral”, analisa.

“A cidade não vai sofrer diretamente economicamente porque o relacionamento com fornecedores da empresa é a nível Brasil. Acredito que as empresas credoras, como os bancos, diante do ocorrido, estão acionando o sinal de alerta e serão mais criteriosas nas operações de captação de giro e liberação de empréstimos”, pontuou.

A empresa está prestes a pedir recuperação judicial, garantindo assim a sua preservação de atividades empresariais. Na última semana, o ex-CEO da empresa, Sergio Real, renunciou ao cargo após descobrir um rombo de R$ 20 bilhões, que seria provado o dobro do valor anunciado inicialmente.

A empresa foi fundada em Niterói em 1929, em Niterói. Ela foi fundada pelo austríaco Max Landesmann e pelos americanos John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger. No ano de 2015, era a quarta maior varejista do país, perdendo sua posição em 2022 caindo para a quinta.

*estagiário sob supervisão de Lucas Nunes

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