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Preso por participação no assassinato de Marielle Franco, ex-PM faz delação premiada

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O ex-policial militar Élcio Queiroz, durante delação premiada firmada com a Polícia Federal (PF) e com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), deu mais detalhes sobre o crime acontecido em 2018. Ele confirmou a participação no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e comentou, ainda, a ação do também ex-PM Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel.

A delação foi confirmada durante entrevista coletiva concedida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino, com a participação de representantes da PF e do MPRJ. No relato, Élcio confessa ter dirigido o carro durante o ataque e confirmou que Ronnie foi o autor dos disparos que vitimaram Anderson e Marielle. Já Maxwell vigiou Marielle durante semanas antes do crime para mapear a rotina da parlamentar.

“O Élcio detalha algumas coisas em relação ao planejamento, e esses detalhes, e apesar de saber, não tem maiores informações, porque a efetiva participação foi a partir de 14 de março de 2018, e a participação do Suel foi ainda em agosto de 2017”, contou o delegado Guilhermo Catramby.

As investigações apontam que Sue, além de monitorar a vítima, também deu suporte logístico e destruiu uma das provas do homicídio, o carro que foi utilizado também para transporte de armas. Ele participaria da emboscada, mas foi substituído por Élcio.

“A novidade que houve foi a colaboração, que não é por acaso. Fruto de trabalho de revisão, melhoramos o arcabouço probatório para que pudesse investir numa linha estratégica de delação. Foi corroborada com levantamento. Não adianta receber informação por si só. Só adianta quando é corroborada. Se mostrou, em vários momentos, completamente de acordo. A versão apresentada foi confirmada de forma bem taxativa”, avaliou o promotor de Justiça e integrante da força-tarefa Eduardo Morais Martins.

Élcio está preso desde 2019. Ele será julgado pelo Tribunal do Júri em data a ser confirmada. Para o ministro da Justiça, pode haver a participação de outras pessoas no crime. “Sem dúvida há a participação de outras pessoas, isso é indiscutível. As investigações mostram a participação das milícias e do crime organizado do Rio de Janeiro no crime”, afirmou.

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