Durante operação nesta segunda (06), agentes do Procon Maricá descartaram 130,6 kg de alimentos impróprios para consumo em duas lojas de uma mesma rede de supermercados em Maricá. A ação foi motivada após denúncias de consumidores.
Na loja que fica em Inoã, foram encontrados 82 kg de alimentos que não poderiam ser consumidos. Já na loja do Centro, foram 48,6 kg.
No Centro, os fiscais também apuraram a denúncia de exigência de se informar o CPF na hora do pagamento no caixa. “Não foi constatada essa prática, sendo opcional o fornecimento dos dados, o que é permitido segundo a Lei Geral de Proteção de Dados”, esclareceu o secretário de Defesa do Consumidor, Felipe Paiva.
Ambos os estabelecimentos foram autuados. Em nota, a rede Supermarket informou que “trabalha dentro das normas estabelecidas pelos órgãos de fiscalização, implementando, continuamente, as melhores práticas para a manutenção da qualidade de atendimento”.
Sobre a denúncia de obrigatoriedade da inclusão do CPF na nota, a rede afirmou que o próprio Procon, como noticiado acima, “constatou que o cadastro do CPF é realizado de forma voluntária pelo consumidor, sendo a prática oferecida pelo estabelecimento no ato da compra e estando dentro da normalidade, sem qualquer obrigatoriedade”.
“A Rede reitera, ainda, que se preocupa, constantemente, com a qualidade do atendimento prestado aos consumidores, zelando pela excelência em todos os processos”, disse.
Já sobre os alimentos descartados, a Rede Supermarket justificou dizendo que “os produtos detectados como impróprios para consumo não estavam com a validade vencida, mas sim, com a embalagem violada, por conta do manuseio do dia a dia. E foram descartados, imediatamente, por uma empresa especializada”.
“A Rede Supermarket reitera o compromisso com os padrões de qualidade internos e estabelecidos pelos órgãos de fiscalização em todos os processos e informa que trabalha dentro das normas estabelecidas pelos órgãos de fiscalização, implementando, continuamente, as melhores práticas para a manutenção da qualidade de seus produtos”, concluiu a nota.
