Durante a apresentação do programa Niterói Presente, o coordenador major David Costa e o secretário de Gestão Integrada de Niterói, cel. Gilson Chagas, informaram que, em quinze dias de atuação do projeto, índices como roubos de rua e de carros, em São Francisco, Charitas e Jurujuba foram zerados.
Para o Cel. Chagas, os moradores foram fundamentais, já que entenderam o modelo de policiamento comunitário e contribuíram com ele através do telefone 153, do Centro Integrado de Segurança Pública, onde atuam agentes da PM, do Niterói Presente, Guarda Municipal e outros órgãos de segurança para pronto emprego em casos de emergência.
“Niterói possui agora um sistema de cerceamento eletrônico inteligente que monitora todas as vidas da cidade. Com a troca de informações entre as forças de segurança, dificilmente bandidos conseguirão fugir da cidade com carros roubados, por exemplo. Para isso, é fundamental que a população use o telefone 153 para informar sobre elementos suspeitos e delitos criminais. Os números de ocorrências estão despencando”, analisou o militar, que já comandou o 12° BPM.
O major David Costa explicou que o Niterói Presente faz um serviço complementar ao da PM. “Os números de queda dos índices de criminalidade são impressionantes nas áreas do Niterói Presente, que chegou dia 29 de agosto em São Francisco, Charitas e Jurujuba. O nosso diferencial é a estratégia de abordagem de suspeitos. As ações são filmadas para segurança do abordado e do policial”, disse.
“O policiamento não é estático e a participação da comunidade, com informações, é fundamental, além dos investimentos em tecnologia que foram feitos pela prefeitura. Os moradores conhecem os bairros muito mais do que nós. É possível observar que diminuiu nos três bairros a circulação de motos sem equipamentos de segurança, placas e com a descarga aberta. A presença efetiva do policiamento e as abordagens afastam os elementos fora da lei”, pontuou Costa.
Vice-presidente do Conselho Comunitário de São Francisco, Marinice Machado lembrou a luta antiga da comunidade por mais segurança. “Chegamos a ter seis roubos por dia no bairro, que é formado basicamente por casas. Nós lutamos muito para preservar nossa qualidade de vida. Fomos às ruas, fizemos reuniões e colhemos duas mil assinaturas pedindo o Niterói Presente. Felizmente conseguimos e os resultados são muito bons”, elogiou.