Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) mostra que esse tipo desistema já é a terceira principal fonte de energia do país, e desde seu surgimento já evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO₂ no Brasil. Segundo a Enel, o uso de energia solar em Niterói cresceu 209% entre 2020 e 2021. Nesse contexto o projeto “Vento Solar: Uma proposta de Capacitação para o Mercado”, da Universidade Federal Fluminense (UFF), aposta no caminho da energia limpa e o conecta à geração de empregos para a juventude.
Além da UFF o projeto foi contemplado pelo Programa de Desenvolvimento de Projetos Aplicados (PDPA), que tem parceria com a Prefeitura de Niterói e a Fundação Euclides da Cunha (FEC). Um dos objetivos é suprir a demanda por profissionais técnicos para atuar no mercado fotovoltaico, ainda escassos mas necessárias para essa tecnologia em crescimento.
A energia solar ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do país, reduzindo os problemas socioambientais gerados pelas hidrelétricas, e representa ainda uma economia para os brasileiros(as) diante dos aumentos acima da inflação nas tarifas de energia. Com a difusão das informações sobre essa fonte energética, os resultados são sentidos em todas as partes.
A iniciativa oferece capacitação profissional para adolescentes e jovens interessados em ingressar neste setor, contribuindo também com o avanço do mercado de energias renováveis regionalmente.
“Nossa Universidade segue atenta para os problemas da sociedade e busca oferecer caminhos possíveis através da ciência e da tecnologia. Este projeto mostra como ações sustentáveis podem ser soluções para diferentes desafios, como a geração de empregos para a juventude, que foi o grupo mais atingido pelo desemprego e pela precarização do trabalho nesta pandemia. A ação estratégica da parceria entre UFF, Prefeitura e FEC são prova de que investir em pesquisa nas Universidades públicas brasileiras é sinônimo de desenvolvimento, pois pesquisas se transformam em projetos e políticas públicas aplicados no nosso próprio Estado.” afirmou o reitor da UFF, professor Antonio Claudio Lucas da Nobrega.