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Rio: Alckmin e Mercadante destacam mercado de capitais como motor do desenvolvimento nacional

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Visão de futuro, persistência, coragem e apoio público como base para o desenvolvimento nacional. Esses foram alguns dos pontos debatidos no seminário “O papel do BNDES no fomento ao Mercado de Capitais”, realizado na quarta-feira (24), no Rio de Janeiro. O encontro reuniu o presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, além de lideranças dos principais bancos privados do país e representantes de grandes fundos de investimento internacionais.

Durante sua participação, Alckmin ressaltou o papel estratégico do banco no programa Nova Indústria Brasil, destacando medidas como a criação da Taxa Referencial para inovação, incentivos à descarbonização, à recomposição de florestas da Amazônia, além da depreciação acelerada de bens de capital e apoio à modernização do parque industrial. “O BNDES está ajudando a construir uma indústria mais inovadora, competitiva, sustentável e exportadora, o que é fundamental para o país”, afirmou.

O ministro também destacou o efeito multiplicador do setor, lembrando que cada R$ 1 investido pode alavancar até R$ 3,40 em áreas estratégicas como saúde, biotecnologia, startups, minerais críticos e transição energética. “É uma alavanca importante para gerar emprego e renda”, completou.

Já Aloizio Mercadante reforçou o papel do banco como elo entre o mercado e o desenvolvimento. “O Brasil precisa de um mercado de capitais forte, moderno e próximo da sociedade. Essa é uma tarefa que envolve os bancos privados, mas também um banco público como o BNDES, que pode construir pontes, fomentar e abrir caminhos”, destacou.

O presidente do BNDES também enfatizou a necessidade de retomar as ofertas públicas de ações (IPOs) no país. “Um mercado primário robusto e um mercado secundário dinâmico são fundamentais para impulsionar a industrialização e a inovação. As empresas precisam ter alternativas de captação para além da taxa Selic”, avaliou.

Outro ponto defendido foi a diversificação dos instrumentos de investimento, de forma a atrair novos perfis de investidores e aproximar o mercado de capitais da população de renda média. Atualmente, apenas 2% dos brasileiros investem nesse segmento, contra 48% nos Estados Unidos, 16% na China e 11% na Índia.

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