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RJ Pet já castrou mais de 10 mil animais

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Desde o lançamento do projeto “RJPET: 100 Mil Castrações”, em dezembro, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, alcançou o número de 10 mil castrações. Em todo o Rio de Janeiro serão 100 mil animais castrados até o fim deste 2022.

Em uma ação inédita, o Estado começou a castrar cães e gatos resgatados por protetores independentes, ONGs e pessoas físicas. Só na cidade do Rio aconteceram 2.200 castrações; as outras 7,8 mil foram realizadas em municípios do interior do estado. Cabo Frio e Quatis, por exemplo, zeraram a fila dos canis municipais. Recentemente, as castrações começaram a chegar a Baixada Fluminense. Os municípios desta região nunca foram assistidos por castrações gratuitas.

“Castração significa ajudar a população a ter uma qualidade de vida melhor junto a seus pets. Temos a obrigação de defender os animais. Essa é uma causa de saúde pública, que também envolve pessoas muito apaixonadas. O programa ‘RJPET: 100 Mil Castrações’ vai diminuir muito a quantidade de animais abandonados”,Ri disse o governador Cláudio Castro.

De acordo com o secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz, a iniciativa está sendo essencial para reduzir o número de animais abandonados, diminuir nascimentos não planejados e controlar o número de zoonoses. O protetor independente precisa comprovar sua atividade, podendo castrar até oito animais por mês nas clínicas credenciadas. Pessoas físicas podem castrar apenas um animal nesse mesmo período. O número de castrações realizadas por ONGs varia de acordo com a quantidade de protetores que compõem o projeto.

“Quero agradecer ao governador Cláudio Castro por ter acreditado no projeto. Essas 10 mil castrações em tão pouco tempo comprovam que a nova modelagem proposta de contratar as clínicas para realização dos procedimentos de castração funciona. Chegaremos nas 100 mil até o final de 2022”, afirmou Marcelo Queiroz.

Pelo projeto, as castrações são custeadas pelo Governo do Estado, por meio da Subsecretaria Estadual de Proteção Animal (RJPET), vinculada à Secretaria de Agricultura, com a execução dos procedimentos em clínicas privadas credenciadas. A castração é um procedimento cirúrgico seguro e eficiente, que contribui para o controle de natalidade e para diminuir a incidência de animais abandonados nas ruas. Além disso, também colabora para evitar diversas doenças em cães e gatos.

Uma das beneficiadas pelas castrações é Marilene Lopes Santos (foto abaixo), moradora de Itaguaí, na Baixada Fluminense, há 20 anos. Ela conta que tem seis cães em casa e que nunca teve condições financeiras de castrá-los.

“Não poderia deixar de registrar minha alegria, pois nós que somos de baixa renda não temos condições de castrar nossos animais. Às vezes, temos mais de um. Eu tenho seis e não poderia pagar por isso. E quando soube do projeto corri atrás, já castrei dois, estou com o terceiro sendo castrado e para o próximo mês já vou esterilizar as fêmeas. Meus animais agora vão ter longa vida, graças a esse projeto”, disse Marilene.

Colônia do Estádio do Maracanã

Desde a implantação do projeto, a primeira colônia a ter animais castrados foi a do Maracanã. Atualmente, mais de 200 gatos vivem lá, abandonados, e contam com protetores assíduos. Alguns cuidam dos bichos que vivem na região há quase 30 anos.

“Aqui no Maracanã alimentamos mais de 200 gatos diariamente, pela manhã e à noite. São 22 pontos de alimentação e contamos com uma rede de apoio de 15 protetores fixos, além de alguns voluntários. Eu mesma já abriguei e encaminhei para adoção mais de cem gatos que rodeavam o estádio. A castração está sendo ótima para fazer esse controle populacional, impedindo que tantos bichinhos fiquem abandonados “, ressaltou Nirinha Oliveira, protetora de animais que trabalha no Maracanã.

Para participar é preciso fazer o cadastro pelo seguinte e-mail: rjpet@agricultura.rj.gov.br.

Lista de documentos necessários:

– Documento de identidade com foto;


– Comprovante de residência no Estado do Rio de Janeiro;


– Documentos que comprovem a prática de protetor;


– Declaração de um médico veterinário reconhecendo o trabalho de protetor realizado;


– Dados completos do local de acolhimento dos animais;


– Telefone e e-mail.

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