O ex-jogador de futebol e senador desde 2014 Romário (PL) foi reconduzido para o cargo por mais um mandato de oito anos. O “baixinho” era o favorito para ganhar a disputa e contou com os apoios do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador Cláudio Castro (PL), que também disputaram a reeleição.
Romário teve aproximadamente 29% dos votos válidos. A vitória do “baixinho” foi confirmada por volta das 21 horas. O segundo colocado foi Alessandro Molon (PSB) com aproximadamente 21% dos votos. Os demais candidatos, somados, tiveram aproximadamente 30%. Outros 19,28% estão anulados sob judice (aguardam julgamento de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral).
“Agradeço a Deus por ter me dado mais uma oportunidade de disputar a eleição no Rio de janeiro, agradeço ao povo do Rio de Janeiro por entender o meu trabalho nesses 12 anos – quatro como deputado e oito como senador. Agradeço a todos que participaram diretamente comigo, meus filhos, meus irmãos, meus amigos, meu gabinete de Brasília, meu gabinete aqui do Rio toda essa galera que você tá vendo aqui a equipe do Romário que me ajudou muito fico feliz porque esse é o resultado do reconhecimento do trabalho, muita dedicação”, disse.
Em todas as pesquisas eleitorais, Romário liderava com folga, aparecendo em alguns levantamentos com aproximadamente 20 pontos percentuais de vantagem. Na última pesquisa DataFolha, divulgada neste sábado (1), a vantagem para o segundo colocado – Alessandro Molon (PSB) – era menor, mais ainda superior a dois dígitos. Vale lembrar que foram considerados apenas os votos válidos nesta pesquisa.
“Sempre falei e vou repetir: eu não vivo da política, eu vivo para a política. Isso vem acontecendo nos últimos e o que eu posso aqui me comprometer com a população do Brasil e principalmente com a população do Rio eu vou continuar trabalhando na verdade até mais do que o que eu fiz nesses 12 anos para poder melhorar sempre a qualidade de vida tanto do povo brasileiro mas especialmente aqui do meu estado”, acrescentou o senador.
Romário Faria começou a vida política como deputado federal, se elegendo em 2010 pelo PSB. Em 2014, pela mesma legenda, se elegeu senador. Em 2018, pelo Podemos, disputou o Governo do Estado do Rio, ficando em quarto lugar. Em 2021, se filiou ao PL para disputar a reeleição ao Senado Federal. Vale lembrar que o parlamentar ocupa, desde 2011, as funções de 2° vice-presidente do Senado e do Congresso Nacional.
