O centro de Inclusão Municipal Helen Keller (CIM), oferece aulas de Arteterapia. Esta aula procura desenvolver a coordenação motora, a criatividade e a interação social em pessoas com deficiências físicas, intelectuais, sensoriais e dificuldades de aprendizado.
Cícero Júnior, de 34 anos, é aluno no CIM há oito anos, com Paralisia Cerebral Parcial da Infância e frequenta as aulas de arteterapia uma vez por semana. As atividades dadas em sala de aula, de artes plásticas a teatro e música, trabalham as partes cognitiva e emocional dos alunos.
“A gente, enquanto professor, quer ver o progresso do aluno. Quando ele chega na escola depois da terapia, é possível perceber um avanço na escrita, na questão cognitiva e até no ato de segurar o lápis. É importante respeitar a singularidade cada um e trabalhar as potencialidades porque, na educação inclusiva, é preciso entender as limitações também”, disse a professora Cristiane Brasil.
Rosângela de Oliveira, mãe de Cícero, diz que a oficina é importante para o desenvolvimento do filho. Segundo ela, é preciso dar oportunidade e acolher as pessoas com deficiência.
“Nós nos sentimos muito acolhidos aqui no CIM. Todas as mães estão no mesmo barco, nós trocamos experiências, conversamos, rimos, brincamos. Às vezes, eu saio de casa desmotivada e, quando chego aqui, fica tudo bem. O Cícero também adora estar aqui. Hoje mesmo, ele estava arrumado para vir desde às 5h da manhã e o horário dele é 9h30”, afirmou Rosângela.
*estagiária sob supervisão de Lucas Nunes