A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro já identificou casos da nova variante britânica do coronavírus, conhecida como Alpha (B.1.1.7) no estado. Um deles é morador de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O caso foi notificado pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio às autoridades municipais de São Gonçalo em 9 de junho.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o município ainda investiga se o paciente foi infectado dentro do estado ou se o caso é importado, tendo vindo de outro estado ou de outro país.
A Secretaria de Saúde alerta que, independentemente das variantes, as medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento da covid-19 seguem as mesmas. Não haverá, portanto, alteração dos protocolos sanitários que já estão sendo adotados.
A Prefeitura de São Gonçalo informou que foi confirmado na cidade um caso da variante B.1.1.7, com origem no Reino Unido. O paciente, de 56 anos, é morador do bairro de Santa Catarina. O município foi avisado pela Superintendência em Informação de Saúde do Estado do Rio de Janeiro e, imediatamente, iniciou os procedimentos relativos ao caso.
A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo informa que o paciente diagnosticado com a nova variante ficou em isolamento social por 15 dias, sendo monitorado por profissionais da pasta. Não há, até o momento, outros casos notificados pela superintendência estadual desta variante na cidade. O paciente encontra-se curado e sem sequelas.
A Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo informa, ainda, que os números da doença na cidade estão em queda – tanto de casos quanto de óbitos. Em abril deste ano, a cidade registrou 8.155 casos; em maio, 5.988; e em junho – até o último dia 15, 1.581. Em relação aos óbitos, foram 396 em abril, 328 em maio e 41 nos primeiros 15 dias de junho. Mas reforça a importância do distanciamento social, higiene das mãos e uso de máscaras para que o vírus e suas variantes não se espalhem.
A Prefeitura de São Gonçalo reitera que, após o comunicado da Secretaria de Estado de Saúde, seguiu todos os protocolos determinados pelo Ministério da Saúde. E que notificou as unidades de saúde das redes pública e privada, dentro dos procedimentos previstos para o monitoramento da doença.