Nesta terça-feira (18), a Prefeitura de São Gonçalo determinou o retorno imediato às salas de aula dos profissionais da Educação que aderiram à meia paralisação iniciada em fevereiro deste ano. O movimento organizado pelo sindicato não tem respaldo jurídico e está prejudicando milhares de alunos diariamente.
A paralisação é considerada ilegal por não cumprir os requisitos básicos que regem o direito de greve da categoria, com isso a Secretaria de Educação determinou o retorno imediato dos servidores, com o efetivo e integral cumprimento da carga horária, sob pena de instauração de processo administrativo disciplinar, que pode gerar desde o corte de salários até a exoneração por justa causa.
A secretaria orientou os diretores de todas as unidades da rede pública de ensino municipal a tomar todas as medidas administrativas para apuração da responsabilidade funcional dos profissionais que não retornarem às escolas.
“É inadmissível que nossos alunos fiquem sem aulas por causa de uma paralisação ilegal, criada a partir de uma pauta de reivindicações que não condiz com a realidade. Acusam a Prefeitura de não fornecer material e uniforme escolar, o que é mentira. Os alunos recebem uniforme completo, com casaco, mochila e tênis, além de material escolar. E também questionam a qualidade da merenda, que é de excelente qualidade”, afirmou.
O prefeito também destacou que foram realizados concursos públicos na Educação, com a contratação de cerca de 2.700 profissionais e que a secretaria segue convocando concursados.
