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Saúde apresenta panorama da dengue no Estado

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Só no ano de 2019, foram 31.210 casos da dengue no Estado do Rio de Janeiro, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES).  A dengue é uma arbovirose (doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela). Para diminuir esse número, o combate ao mosquito Aedes Aegypti, responsável por transmitir a doença, é a melhor solução.

A Secretária de Estado de Saúde, por meio da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, faz um panorama da doença no Estado. Em 2018, foram registrados 14.763 casos da doença, com dois óbitos. No ano seguinte, como já foi dito, foram mais de 30 mil pessoas infectadas e nenhuma morte. Em 2020, esse número diminui muito, com 4.339 casos e também nenhum óbito. Isso porque estamos em meio a uma outra pandemia, a da Covid-19. O porta-voz da SES, Alexandre Chieppe, explica a baixa de casos neste ano.

“A SES esperava, com base nos dados colhidos em 2019, principalmente por conta da reentrada do vírus 2 da dengue (vírus que havia circulado no Rio de Janeiro nos anos de 2007 a 2009), que houvesse um aumento de casos, porque uma parte significativa da população é suscetível a esse tipo de vírus. Mas não foi o que observamos. Isso conseguimos afirmar, porque não confirmamos nenhum óbito por dengue em 2020, até o momento no estado do Rio. Efetivamente o número de casos foi muito menor do que no ano de 2019. Há algumas hipóteses para isso ter ocorrido. Pode estar relacionado a questão do distanciamento social, de alguma forma, e ao fato de a gente ter outra epidemia concorrente, que de certa forma dificulta a entrada de um novo vírus no organismo das pessoas”, afirma Chieppe.

Zika e chikungunya

Não podemos esquecer que o Aedes também é causador de outras duas doenças: zika e chikungunya. É importante alertar que o combate a proliferação do mosquito, também é uma precaução para estas arboviroses.

Em 2019, tivemos uma grande alta nos casos de chikungunya. Foram 86.187 casos, com 61 mortes. Já a zika foram 1.556 pessoas com a doença, e nenhuma morte foi registrada.

As mesmas atitudes em prevenção a dengue devem ser também usadas para evitar a zika e a chikungunya.  Aproveitem esse tempo de pandemia da Covid-19, em que muitas pessoas estão em casa, e evitem a criação de novos focos do mosquito.

-Para minimizar as incidências da dengue, a SES fez uma lista de cuidados que as pessoas devem seguir:

  • Verificar se a caixa d’água está bem tampada;
    • Deixar as lixeiras bem tampadas;
    • Colocar areia nos pratos de plantas;
    • Recolher e acondicionar o lixo do quintal;
    • Limpar as calhas;
    • Cobrir piscinas;
    • Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários;
    • Limpar a bandeja externa da geladeira;
    • Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação;
    • Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado;
    • Cobrir bem a cisterna;
    • Cobrir bem todos os reservatórios de água.
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