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Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria, Brasil tem déficit de leitos de UTI neonatal

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Divulgação

Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostra que o país tem um déficit de cerca de 3 mil leitos de unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) específicos para o acolhimento de crianças que nasceram antes de 37 semanas e que apresentam quadros clínicos graves ou que necessitam de observação. Segundo a entidade, no Brasil nascem quase 40 prematuros por hora ou mais de 900 por dia.

O Departamento Científico de Neonatologia da SBP estima que a proporção ideal de leitos de UTI neonatal é de, no mínimo, quatro para cada grupo de mil nascidos vivos. De acordo com dados do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), existem atualmente cerca de 8,7 mil leitos do tipo no país, públicos e privados, que correspondem a 2,9 leitos por mil nascidos vivos.

Se considerados os leitos oferecidos pelo SUS, a taxa cai para 1,5 leitos a cada mil nascidos vivos, levando em conta as 4.677 unidades da rede pública.

Por causa da realidade, a SBP lança a campanha “Nascimento Seguro”, no 7º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal, realizado até amanhã, em Foz do Iguaçu (PR). A entidade alerta para necessidade da presença de um pediatra nas salas de parto, para o atendimento de intercorrências e da qualificação de médicos e demais profissionais da saúde.

Também é defendida a humanização da assistência à gestante, apoio ao aleitamento materno e realização de campanhas de esclarecimento sobre a importância da prevenção de doenças.

Segundo o Ministério da Saúde, o número de leitos de UTI neonatal que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou em aproximadamente 10% entre 2015 e 2018, totalizando 4.697 leitos disponíveis na rede pública em todo o Brasil. “Desde 2011, o Ministério da Saúde incentiva a abertura de novos serviços por meio da ‘Rede Cegonha’, que garante recursos adicionais para os gestores. Foram investidos mais de R$ 230 milhões na estratégia”, informou o ministério.

O ministério acrescentou ainda que o tempo de internação pode variar de 10 a 52 dias, dependendo das características da população assistida, e que a estimativa de 3 mil leitos se refere apenas a um serviço analisado.

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