Maricá, com 200 mil habitantes, está há um ano sem registro de latrocínio – que é o roubo seguido de morte. O último caso ocorreu no dia 8 de fevereiro de 2024 e os criminosos foram presos por conta das câmeras inteligentes do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), que identificaram a placa do veículo usado pelos suspeitos.
Os equipamentos foram implementados pela Secretaria de Segurança Cidadã.
Este não é o único indicador de segurança pública em queda no município, segundo o ISP.
O roubo de veículos teve, em 2024, o menor número de casos em duas décadas, com 43 registros. O roubo de rua, com 247, é o menor dos últimos 12 anos. Desde 2017, quando o convênio com o Proeis foi firmado, o número de casos caiu quase 66%.
Os dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ) apontam que as 720 câmeras inteligentes e o trabalho ostensivo nas ruas da Guarda Municipal e das polícias Militar e Civil são fundamentais para proporcionar maior segurança aos moradores.
“No dia 10 de fevereiro de 2025, passamos de um ano sem registro de latrocínio, mesmo cercado por municípios com alto índice de criminalidade. O latrocínio é o maior receio de moradores da capital, Baixada Fluminense e Região Metropolitana. Maricá, com sua política de segurança pública, traz essa paz e qualidade de vida para a população”, afirmou o secretário de Segurança Cidadã, Julio Cesar Veras.
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O secretário de Segurança Cidadã, Coronel Julio Veras, agradeceu os elogios proferidos por Rodrigo Pimentel, especialista em segurança, que se reuniu com o prefeito e seu gabinete na semana passada, e ressaltou que Maricá, atualmente, é referência em políticas públicas relacionadas à Segurança Pública. “Sentimento de dever cumprido. Valeu a pena ter esse reconhecimento do capitão Pimentel, que enxergou que Maricá é um case de sucesso. Nossas políticas públicas podem ser copiadas, exportadas e implementadas em outros municípios do Brasil”, acredita.