Nesta terça-feira (14) completa 5 anos do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes. Mesmo com o longo tempo, não há definição alguma sobre o caso, que continua vago e sem resposta alguma.
As investigações iniciais levaram os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Queiroz para a cadeia. Eles foram apontados como autores do homicídio, onde Lessa teria atirado nas vítimas enquanto Élcio estaria dirigindo.
Mesmo com a prisão dos ex-PMs, não se sabe quem foi o mandante do assassinato e nem o que motivou o crime. O primeiro inquérito, que levou a prisão de Élcio e Ronnie não conseguiu definir se eles teriam agido sozinhos ou a mando de alguém.
- SUPOSTO MOTIVO
Apesar da falta de definição, a morte de Marielle e Anderson Gomes levantaram rumores sobre a morte. O suposto envolvimento de bicheiros (Organizadores do Jogo do Bicho) ou Milicianos (Chefes ou soldados da Milícia). Isso ocorreu pela proximidade de Lessa com alguns integrantes desses grupos, mas a suspeita não se concretizou.
Ninguém descarta o possível envolvimento, porém, Marielle Franco não tinha nenhuma ação direta, como vereadora, contra os bicheiros ou milícia. Isso faz com que a possibilidade diminua, mas não fique inexistente.
- POLÍCIA FEDERAL NA INVESTIGAÇÃO DO CRIME
Apesar do apoio ser bem-vindo, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) teme que a entrada da Polícia Federal na investigação seja apenas uma resposta política. Anielle Franco, irmã de Marielle, é ministra do governo Lula (PT) e comanda a pasta da Igualdade Racial.
O MPRJ disse que não há nada que atrapalhe a investigação, e mesmo que a PF entre, será um auxilio, mas não houve nada que causasse prejuízo as investigação.
*Estagiário sob supervisão de Lucas Nunes*