O lançamento da série “Chespirito: Sem Querer Querendo”, da Max, no último dia 5 de junho, está dando o que falar, mas não é sobre a genialidade de seu homenageado Roberto Gómez Bolaños, ou sobre o sucesso que as séries “Chapolin” e “Chaves”, estreladas por ele, fazem há tantos anos no Brasil.
O que acontece, é que a nova série, reacendeu algumas polêmicas antigas envolvendo Roberto. Entre os assuntos que mais chamaram atenção, está uma acusação contra Florinda Meza, viúva de Bolaños e famosa por interpretar a Dona Florinda.
De acordo com o jornalista Javier Ceriani, uma parente próxima de Bolaños teria feito denúncias graves sobre supostos maus-tratos físicos e psicológicos por parte de Florinda nos últimos anos de vida do comediante. Mesmo já bastante debilitado, ele teria sido agredido pela companheira, segundo o relato.
“Supostamente, quando Roberto já estava muito doente, ele não parava de fumar. Fazia isso pelas costas da Sra. Florinda. Quando Meza o via fumando, apagava o cigarro no corpo de Roberto Gómez Bolaños. Ela o punia apagando-o nas axilas e na virilha para que os filhos não vissem”, disse Ceriani.
A série também toca em outro tema polêmico: a briga entre Bolaños e Carlos Villagrán, o eterno Quico. A relação entre os dois é mostrada de forma ficcional e com nomes trocados – Villagrán aparece na história como “Marcos Barragán” –, já que nem ele nem Florinda Meza autorizaram o uso de suas imagens na produção.