spot_imgspot_img

Leia a nossa última edição #75

spot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img

Servidores da Maternidade Municipal Alzira Reis “abraçam” a unidade em Charitas

spot_imgspot_img

Mais lidas

Um grupo de servidores da Maternidade Municipal Alzira Reis, no bairro de Charitas, Zona Sul de Niterói, promoveu um abraço simbólico no prédio da unidade na tarde desta segunda-feira, 13. O ato foi um protesto contra a transferência do atendimento às gestantes para um setor do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), no Centro, em virtude das obras da maternidade.

Os manifestantes temem que não sejam aproveitados quando a transferência for feita e consideram que as parturientes não serão bem atendidas no Huap.

“A maternidade tem 215 funcionários, sendo 86 estatutários e os demais, RPA (prestadores de serviço sem carteira assinada e sem concurso público). Porém, a prefeitura promoveu processo seletivo e contratou 156 profissionais de saúde para trabalharem no Huap, quando a maternidade estiver funcionando lá. Nós temos um concurso ainda vigente, realizado em 2022 e queremos saber porque a prefeitura não os chama. O abraço à unidade é um abraço à saúde”, contou César Macedo, presidente da Associação dos Servidores Públicos da Saúde de Niterói.

Segundo César, as condições em que muitos funcionários trabalham na unidade e nas demais de Niterói são precárias.

“Vários estão recebendo o salário atrasado. Além disso, diversas unidades de saúde de Niterói estão em péssimo estado de conservação. Com mofo, infiltração, entre outros problemas. Temo que entreguem para uma OS (Organização Social), visto que muitas entidades desse tipo estão envolvidas em escândalos de corrupção. A prefeitura não nos diz nada, nem quando haverá a transferência ou será concluída a obra. Tememos que muitos funcionários sejam dispensados. Além disso, nos últimos anos, o Huap reduziu de 480 leitos para 120. Várias enfermarias estão vazias. Será que terá condições de manter a nossa maternidade?”, questiona o presidente da associação.

O vereador Paulo Eduardo Gomes (Psol), presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, participou da manifestação e cobra da prefeitura uma cópia do convênio com o Huap, para que este seja analidado pela comissão e os servidores da maternidade.

“Vamos criar uma comissão de fora, com representantes dos servidores da maternidade, dos estudantes que fazem residência médica e da Câmara Municipal para analisar este convênio. Pedimos na semana passada, mas, não nos foi dado ainda. Eu soube que o processo seletivo foi feito a pedido do Huap. Eu quero saber o motivo, já que a maternidade tem 215 servidores. No meu entender, o hospital não confia nos servidores do Alzira Reis.

Também estiveram lá os vereadores Benny Briolly e Professor Túlio, ambos do Psol.

A Secretaria Municipal de Saúde, através de assessoria, garantiu que os servidores da maternidade não vão ser dispensados.
*Em apuração

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img

Últimas notícias

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img