Em São Gonçalo o avanço do número de contaminados e as dificuldades estruturais do município para atender a enorme demanda de pacientes nas unidades de saúde tem sido preocupante e obriga as autoridades que comandam o poder público local, unirem esforços e adotarem, em consonância, medidas preventivas que contribuam, efetivamente, para reduzir o efeito devastador da doença. Diante da pandemia estão restritas a presença do público nas sessões plenárias
Imbuído nesse propósito, a Câmara Municipal publicou no Diário Oficial Eletrônico, nesta quarta-feira (10), o Ato da Mesa Diretora nº 0001/2021, oficializando a adoção de medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo Coronavírus no âmbito do Palácio 22 de Setembro, prédio que abriga o Poder Legislativo local. As medidas preventivas obedecerão o prazo de 30 dias, a partir da data de sua publicação, podendo ser prorrogadas de acordo com a avaliação periódica da realidade clínica e dos riscos de contágio da doença no município.
De acordo com a redação publicada, durante a vigência do Ato da Mesa Diretora, ficam suspensas as audiências públicas, sessões solenes e reuniões especiais. O texto ressalva, porém, que as sessões ordinárias, sessões extraordinárias e reuniões das comissões permanentes permanecerão inalteradas, para que a atividade parlamentar não seja acentuadamente prejudicada. Todavia, essas sessões não terão a presença de público. Somente os vereadores, servidores e agentes de segurança poderão assistir presencialmente. Para acompanhar o desempenho do trabalho dos parlamentares em plenário, em tempo real, a população terá que fazê-lo por meio do site da Câmara Municipal , da sua página no Facebook ou do seu canal no YouTube. A vedação de acesso às dependências do prédio da Câmara Municipal, no entanto, não é extensiva às pessoas devidamente credenciadas para participarem de sessões públicas de licitação.
“Estamos lutando há um ano contra um vírus letal, cujas variantes estão se propagando em velocidade assombrosa. Essa doença ainda é um grande ponto de interrogação, as autoridades médicas mundiais estão se esforçando ao máximo para combatê-la, substâncias imunológicas estão sendo produzidas por conceituados laboratórios, mas em razão da elevada demanda nacional, a quantidade de vacinas que chega ao nosso município é insuficiente para atender nossa enorme população. Diante desse quadro, a prevenção continua sendo o melhor remédio. Nesse momento crítico, todas as medidas preventivas que estiverem ao nosso alcance, não hesitaremos em adotar”, declarou o presidente Lecinho.