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Seu bolso: remédios ficam mais caros a partir deste domingo (31)

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Foto: Germano Lüders/VEJA

Os preços dos medicamentos poderão ser reajustados em até 4,33% a partir deste domingo (31/03). O reajuste anual, autorizado por um órgão interministerial chamado Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), ficou acima da inflação oficial de 2018, que foi de 3,75%, segundo o IBGE.

Ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores, em que o aumento era aplicado conforme o tipo de remédio (se havia maior quantidade de genéricos, por exemplo), agora o teto vale para todos. No ano passado, o reajuste foi dividido entre três categorias de medicamentos, definidas pela concorrência entre eles, com média de 2,43% e máxima de 2,84%.

O percentual autorizado neste ano é o máximo. Na prática, porém, muitas vezes o reajuste é menor, por causa da concorrência, e demora a chegar ao balcão. “Farmácias trabalham com estoque. É possível que o consumidor ainda encontre o preço anterior meses depois em alguns locais”, explicou ao portal Uol o presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini.

A diferença entre o aumento geral do custo de vida e o reajuste autorizado está relacionado a questões específicas do mercado de medicamentos, de acordo com o representante da indústria. Mussolini considera que o índice deste ano deverá repor os custos do ano passado, quando a alta do dólar encareceu a atividade do setor farmacêutico.

Em razão da alta concorrência, provavelmente os valores não serão repassados de maneira integral no varejo. O sindicato ainda argumenta que a inflação dos medicamentos fechou o ano passado em 1,63%, abaixo, portanto, do índice de reajuste autorizado pelo governo para 2018, que havia sido de 2,43%, na média.

O aumento de 4,33% foi calculado com base na inflação, da qual foi descontada a produtividade da indústria farmacêutica e à qual foram somados os custos de produção não captados pelo IPCA, como a variação cambial e os insumos.

Dicas. Para sentir menos o impacto do aumento dos remédios, vale a velha máxima: pesquisar. “Sempre falamos para o consumidor: procure o melhor preço para comprar, você pode encontrar medicamentos em locais que tiveram um repasse menor”, afirmou Mussolini. Essa dica funciona ainda mais com remédios mais populares, produzidos por um número maior de fabricantes. “Acredito que a lei do mercado seja a principal reguladora”, finaliza.

Aplicativos de comparação de preços também são úteis. Mas já tem farmácia anunciando que vai segurar o reajuste. Em Minas Gerais, as redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, marcas que formam o Grupo DPSP, vão congelar os preços de medicamentos tarjados, exceto genéricos, até o dia 15 de abril.

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