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SG: armar a Guarda Municipal é “medida mais midiática do que para promover segurança na cidade”, acredita especialista

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O prefeito de São Gonçalo, Capitão Nelson, anunciou a compra de armas de fogo para a Guarda Municipal (GM), na quinta (03/08) em um evento comemorativo aos 85 anos da corporação, no Teatro Municipal. A cidade de São Gonçalo já efetuou a compra de munição e está realizando os trâmites para aquisição de armas.

A Prefeitura de São Gonçalo explicou, em nota, que “o armamento da GM foi aprovado pela gestão anterior e sua efetivação encontra-se em andamento”. Segundo o texto, é uma das metas do Plano Estratégico Novos Rumos, elaborado no início do atual governo, e prevê a realização de curso preparatório completo, dentro das regras e procedimentos previstos em lei, ainda sem data definida, para os integrantes da Guarda que irão portar armas.

André Rodrigues, Especialista​ em Segurança Pública, disse que o armamento da guarda não representa absoluta ampliação da segurança pública no município como São Gonçalo.

“Primeiro que representa um desvio de função do tipo de segurança pública de patrulhamento feito pelas guardas municipais. Seria um policiamento de proximidade em contato cotidiano com a população, um policiamento preventivo. Atuam preferencialmente em ocorrências assistências ou de menor potencial ofensivo, e outras funções de segurança patrimonial”, explicou o professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

O docente ainda frisou que armar a guarda e imaginar que ela vai agir como polícia é “medida mais midiática e mais para corresponder certas expectativas equivocadas da opinião pública, do que efetivamente promover a segurança pública na cidade”, acredita.

“Isso não tem nenhuma eficácia e não protege o guarda municipal, pelo contrário, vai expor o guarda municipal já que ele está usando armamento letal a participar de ocorrências de maior potencial ofensivo, que deveria ser função da polícia militar”, concluiu.

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