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Sistema reúne dados de crimes contra vulneráveis

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O Instituto de Segurança Pública (ISP) lançou uma ferramenta de visualização de dados que permite consultas sobre vitimização de grupos vulneráveis no estado, o primeiro do gênero no Brasil. Na ferramenta, é possível visualizar dados significativos. Por exemplo, em aproximadamente 40% dos casos de estupros de crianças ou adolescentes em 2016, o autor tinha relação de proximidade com a vítima e em 17% das vezes, os crimes foram cometidos pelos pais ou padrastos dos menores. Violência contra idosos e mulheres também ganham mais visibilidade.

Por seis meses, a equipe do ISP montou a nova ferramenta, que a partir de agora terá atualização anual. O lançamento da plataforma faz parte de uma série de iniciativas da Secretaria de Segurança para dar visibilidade e conscientizar a população e agentes de segurança e de assistência social sobre os crimes que atingem grupos vulneráveis específicos. No site www.ispvisualizacao.rj.gov.br/grupos.html, além das informações sobre os crimes contra vulneráveis, há uma lista de endereços das redes de atendimento a idosos, mulheres e crianças e adolescentes no estado.

– Um dos nossos objetivos é entender a magnitude desses problemas. Esta é a nossa contribuição para conseguir ter um trabalho mais focado e mostrar o problema. Há dois públicos que se beneficiam com essa plataforma: as pessoas que trabalham no Estado, fazendo atendimento direto, e a sociedade em geral, que precisa estar consciente sobre esses problemas – afirmou a diretora-presidente do ISP, Joana Monteiro.

As informações têm como fonte os registros de ocorrência da Polícia Civil entre 2014 e 2016. Ao destacar dados sobre a faixa etária das vítimas, a ferramenta garante o que foi determinado pelas leis nº 7.550/2017 e 7.558/2017, que abordam a divulgação de estatísticas de violência contra crianças, adolescentes e idosos.

Pela seleção de faixas etárias das vítimas dos diversos tipos de crimes, é possível fazer uma análise detalhada sobre delitos que vitimam mais crianças e adolescentes, mulheres e idosos. É possível, ainda, visualizar os percentuais de cada sexo e da cor das vítimas, assim como a relação entre autor e vítima.

No caso de crianças e adolescentes, os números de ocorrências impressionam. A Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) tem uma média anual de 950 a mil registros por ano. Por isso, a delegada-titular da DCAV, Juliana Emerique, elogiou a novidade.

– Pela plataforma, podemos trabalhar estratégias de segurança pública na política de proteção a crianças e adolescentes. E esperamos que 2018 seja mais um ano de muito trabalho qualificado, conscientizando pais que crianças e adolescentes são seres em formação, não merecem sofrer qualquer tipo de violência – ressaltou a delegada.

A ferramenta reforça a importância de todos estarem atentos aos abusos contra menores.

 

Ferramenta cria perfis de crimes

Além dos menores, outros dois grupos estão no foco da plataforma do ISP: mulheres e idosos. O trabalho se soma a ações e órgãos estaduais que defendem esses grupos. A violência contra a mulher, por exemplo, conta com as delegacias especializadas. Hoje, há 14 unidades espalhadas pelo estado.

Já contra os idosos, o crime mais comum, de acordo com a diretora do ISP, é de natureza financeira.

– A população idosa do estado representa uma boa parte das que sofrem golpes de estelionatários. Pessoas com 60 anos ou mais correspondem a 31% das vítimas de estelionato no Rio de Janeiro – disse Joana.

 

Serviço

DCAV – 97255-4560 (WhatsApp)

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