Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, de 21 anos, apontada pela Polícia Civil como mandante do assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 25 anos, em Sepetiba, Zona Oeste do Rio, se entregou nesta segunda-feira (17) na Delegacia de Homicídios, acompanhada de seu advogado.
De acordo com as investigações, Gabrielle teria ordenado o crime, ocorrido no dia 4, motivada por uma disputa pela guarda de Alice, filha de Laís, de apenas 4 anos. Na ocasião, a vítima empurrava o carrinho do filho mais novo, de 1 ano e 8 meses, quando foi atingida por um tiro na nuca. O bebê não se feriu.
Foragida desde o dia do crime, Gabrielle teve sua imagem divulgada pelo Disque Denúncia em dois cartazes — um deles mostrando uma possível mudança de visual para dificultar a prisão. Na última sexta-feira (14), a polícia prendeu Ingrid Luiza da Silva Marques, suspeita de atuar como intermediária entre Gabrielle e os dois executores.
Os homens contratados, Erick Santos Maria e Davi de Souza Malto, foram presos e confessaram a participação no assassinato. Segundo a polícia, Gabrielle teria oferecido cerca de R$ 20 mil pelo serviço.
A investigação também identificou trocas de mensagens entre Gabrielle e Laís minutos antes da morte. Nos diálogos, a suspeita pergunta onde a vítima estava e para onde iria — conversas que, segundo os agentes, podem ter sido usadas para monitorar seus passos e repassar informações aos atiradores.
Depoimentos de familiares e amigos de Laís sugerem que Gabrielle tinha comportamento controlador e possessivo em relação à criança, chegando a exigir ser chamada de “mãe” pela enteada.
A Delegacia de Homicídios segue apurando o caso e investigando se outras pessoas participaram do crime.




















