Nesta última segunda-feira (16), cerca de 6 tartarugas da espécie: chelonia mydas, foram encontradas mortas, enroladas em uma rede de pesca. Esse incidente, marcou o dia. A equipe do PM-BS área RJ foi acionada para o resgate dos animais, que aconteceu na Barra de Maricá. Segundo informações dos banhistas, a rede encalhou e foi retirada por pescador, que deixou os animais no local.
A pesca fantasma tem se tornado cada vez mais comum no litoral, sem lucrar e sem alimentar ninguém, a pesca fantasma afeta cerca 69 mil animais marinhos no Brasil. A pesca fantasma não movimenta a economia, afeta os estoques pesqueiros muitas vezes já esgotados, e ainda permanece como uma isca viva.
Ela atrai para a armadilha peixes e outros animais de maior porte, que chegam em busca das presas menores que ficaram enroscadas no emaranhado de fios. Acontece por conta de materiais e equipamentos deixados ou perdidos no oceano. No caso das redes, elas podem chegar às praias e recifes rochosos ou ficar a deriva em mar aberto.
Essas redes, muitas vezes quase invisível na luz fraca, representam um grande perigo para os animais marinhos pois restrigem os movimentos, causando fome, laceração e infecção, e asfixia aos seres que precisam retornar à superfície para respirar. Elas podem enredar peixes, golfinhos, tartarugas marinhas, tubarões e outras espécies.
Estima-se que, só no Brasil, a pesca fantasma afeta cerca de 69 mil animais marinhos por dia, que costumam ser baleias, tartarugas marinhas, toninhas (espécie de golfinhos mais ameaçada do Atlântico Sul), tubarões, raias, garoupas, pinguins, caranguejos, lagostas e aves costeiras.
*estágiaroa sob supervisão de Lucas Nunes