spot_imgspot_img

Leia a nossa última edição #70

spot_img
spot_imgspot_img

Tendência para o pós-pandemia é de fechamento de agências bancárias, acredita Dieese

spot_imgspot_img

Mais lidas

O futuro deve ser de fechamento de agências e perda de postos de trabalho; é o que acreditam os técnicos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). E a previsão que se mostra mais possível de acontecer após a pandemia do novo Coronavírus, já começa a se realizar agora em Maricá.

Uma agência que funcionava na Rua Domício da Gama, no Centro de Maricá, encerrou suas atividades nos últimos dias, e está encaminhando os clientes para outra agência localizada na Rua Ribeiro de Almeida, também no Centro. Um transtorno a mais para quem precisa dos serviços bancários.

“É chato, pois a agência de cima costuma ser mais cheia. E como eu não sei mexer nesses caixas eletrônicos, sou obrigado a pegar a fila do caixa manual. Uma espera enorme apenas para eu pegar a minha aposentadoria”, contou serralheiro aposentado Benedito da Silva, de 74 anos.

De acordo com o economista Gustavo Cavarzan, do Dieese, a estratégia dos bancos já está traçada: para retomar a rentabilidade dos últimos anos, é provável que a reação mais imediata dos bancos se concentre em uma dupla estratégia de redução de custos fixos (despesas de pessoal e despesas administrativas). “Isso já vinha ocorrendo e, como indicam notícias veiculadas pela imprensa, deve se intensificar”, observou.

Outro indicativo de que isso deva acontecer é a intensa digitalização dos serviços bancários, bem como a busca por ele. “Esse processo se acelerou durante a pandemia. O uso da modalidade ‘mobile banking’ cresceu de 57% para 67% entre janeiro e abril de 2020. E o atendimento por robôs cresceu 78% no mesmo período”, informou o economista do Dieese.

Durante a mesa de debates que aconteceu durante a 22ª Conferência Nacional dos Bancários, Gustavo apresentou alguns dados sobre teletrabalho e extinção de empregos. E os dados são assustadores. Entre 2013 e 2019 houve uma redução de 70 mil postos de trabalho nos bancos e o fechamento de 3.400 agências físicas, segundo os dados apresentados pelo economista do Dieese.

“Essa é uma realidade da nossa região também, infelizmente. Não no volume de outras cidades, mas houve fechamento de agências”, comentou Jorge Antônio Porkinho, presidente do Sindicato dos Bancários de Niterói, Maricá e Regiões.

De acordo com o diretor sindical, há uma proposta para evitar a extinção de postos de trabalho. “Pedimos que os funcionários sejam reaproveitados nas agências deficitárias de pessoal. Queremos, também, que haja ampliação do horário de atendimento ao público, com criação de dois turnos de trabalho e sem redução salarial. Além de evitar demissões, isso ainda cria novos postos de trabalho”, concluiu Jorge Antônio.

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img

Últimas notícias

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img