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Terminal pesqueiro de Itaboraí passa por revitalização e pode ser reativado

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Porta de entrada para centenas de pescadores vindos da Baía de Guanabara pelo Rio Caceribu, o antigo Entreposto de Pesca em Itambi possibilitava a comercialização de toneladas de pescado por mês. Abandonado há pelo menos oito anos, o terminal pesqueiro agora passa por uma revitalização e avaliação estrutural, realizada pela Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri), para estudar a possibilidade de reativação.
Nos tempos de ativação plena, o local contava com frigorífico e equipamentos para realizar o corte de peixes em filés, além de um pavilhão para armazenamento de embarcações. O prefeito de Itaboraí, Marcelo Delaroli, ressaltou que as preocupações da prefeitura com o pescador artesanal, que “precisa ser contemplado com a finalidade de ter sua subsistência garantida”, observou.
“É um primeiro passo esse que estamos dando. É um passo muito importante que iremos dar para que gerações futuras consigam pescar um peixe dentro das medidas previstas em lei. Fundamental que tenhamos a preocupação com a preservação do meio ambiente”, finalizou o chefe do Executivo.
Segundo o vice-presidente da Associação de Caranguejeiros, Pescadores e Amigos de Itambi (Acapesca), Flávio Lontro, a retomada das atividades possibilitará um crescimento exponencial do exercício pesqueiro no município. “O entreposto é um espaço importante para incentivar a atividade de pesca em Itaboraí, além de contribuir fundamentalmente para o controle anual de produção de pescados e de caranguejo no município”, explicou o vice-presidente da Acapesca.
O secretário municipal de Agricultura, Abílio Pereira, destacou também que a reativação do entreposto poderá beneficiar dois setores de uma só vez. Isso porque o pescado produzido no local poderia ser destinado para fortalecer a merenda dos mais de 30 mil alunos da rede municipal de Educação, o que garantiria uma fonte de renda extra para os pescadores locais.
“São muitos os benefícios para a população de Itaboraí, caso o entreposto seja reativado. Estamos estudando todas as formas de tornar esse sonho realidade. Vamos buscar recursos junto às esferas federais para conseguir trazer esse equipamento de volta”, afirmou o secretário.
O antigo entreposto fica localizado em uma Área de Proteção Ambiental (APA). Em visita ao local, a secretária municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semau), Sheila Rodrigues, reiterou que o município poderá ofertar palestras e cursos de Educação Ambiental, para reforçar a importância do ecossistema de Itaboraí.
“Muita gente não sabe, mas os manguezais são os pulmões do planeta, são ecossistemas extremamente sensíveis. São controladores e protetores contra as mudanças climáticas, servem de berçário para diversas espécies e, assim, mantêm o equilíbrio do clima. Lá na região, precisamos fazer a estruturação dos pescadores e promover Educação Ambiental para toda a região. Essa é a melhor forma de preservar o Meio Ambiente e manter esse ecossistema seguro”, destacou a secretária.
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