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Urgente: Justiça manda interditar prédio no Centro de Niterói

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Foto: Reprodução / Google Maps

A justiça determinou a interdição do Condomínio do Edifício Nossa Senhora da Conceição, localizado na Avenida Amaral Peixoto nº 327, no Centro de Niterói, conhecido popularmente como “Prédio da Caixa”. O prédio, composto por 11 andares e 394 apartamentos, encontra-se em evidente situação de risco em função das péssimas condições das instalações, sem serviço de água desde 1º de março e de eletricidade, desde 18 de março, tendo sido este fornecimento cortado devido ao risco de incêndio, pela precariedade das instalações.

O pedido foi feito pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), através de requerimento efetuado pelo promotor de Justiça Luciano Mattos, responsável pelo caso na Promotoria de Justiça de Tutela de Defesa da Cidadania do Núcleo Niterói/Maricá. Na decisão, a juíza Andrea Gonçalves Duarte Joanes concedeu tutela de urgência acolhendo na íntegra o pedido ministerial, determinando a intimação do município para que promova a retirada de todos os moradores do prédio, no prazo de dez dias, com a proibição de circulação de pessoas em suas dependências. Também foi determinado que a Secretaria de Assistência Social da cidade proporcione aos mesmos a inclusão em programa de aluguel social ou fornecimento de moradia provisória aos moradores reconhecidamente necessitados. A Justiça determinou ainda, após a desocupação, a realização de laudo técnico com indicação das obras necessárias para a recuperação do local.

No pedido, o MPRJ aponta que o prédio apresenta grave situação de risco aos moradores, vizinhos e pessoas que por lá transitam por seu péssimo estado de conservação. Em seguidas diligências, foram verificados problemas como fiação elétrica exposta e ligações clandestinas improvisadas, ausência de equipamentos de segurança, infiltrações e insalubridade pelo acúmulo de lixo, sempre com o agravamento da situação, dentre tantas outras irregularidades. Em vistoria dos Bombeiros no local, foi feita a verificação das condições adversas já relatadas e riscos adicionais, como o de explosão, pela utilização de botijões de gás, como alternativa à falta de fornecimento canalizado. Vários órgãos confirmaram as condições insalubres do local e as dificuldades de se realizar fiscalizações no prédio.

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