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Uso de helicoptero não é recomendado no salvamento de Juliana Marins

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Uma amiga da niteroiense Juliana Marins, que caiu durante uma trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, está no país e tem auxiliado a família a obter informações sobre o resgate.

Lara Fassarella Pierri estava de férias no país quando soube do acidente e foi para Lombok acompanhar as operações de resgate de perto. Ela disse que questioneu o gerente do parque nacional sobre a possibilidade de uso de helicoptero, e o mesmo explicou que é difícil usar a aeronave nas atuais condições de resgate da jovem.

O acidente aconteceu há quase 50 horas e ainda não foi possível realizar o resgate da jovem. De acordo com o perfil oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani, um drone localizou a jovem, que estava imóvel e a cerca de 500 metros penhasco abaixo, nesta segunda-feira (23).

“Eu perguntei para o gerente do parque sobre a possibilidade do helicóptero. Eles falaram que não é possível nessas condições, que é muito perigoso. O próprio helicóptero pode causar uma turbulência que pode fazer despencar coisas e causar uma situação ainda pior”, afirmou a Lara.

O major Fábio Contreiras, do Corpo de Bombeiros do Rio também divulgou um vídeo onde ele também afirma que em situações como essa, o resgate terrestre é o mais indicado.

“A altitude reduz a sustentação da aeronave e exige potência específica. Além disso, o voo precisa ser visual, o que se complica com a neblina, nuvens e ventos fortes”, explicou o especialista. Ele ressaltou que o helicóptero, se utilizado, só pode levar poucos equipamentos e pessoas, o que compromete a operação.

Por isso, o resgate terrestre se mostra mais seguro e eficaz, mesmo sendo mais lento e desgastante. “É necessário contar com equipes de montanhistas experientes, que conheçam a região e estejam equipadas com cordas, GPS de alta precisão, rádios, medicamentos e equipamentos de pernoite”, afirmou o major.

Mais ajuda

Mais cedo, Mariana Marins, irmã de Juliana divulgou um vídeo no perfil criado pela família para divulgar as informações do resgate, de que dois alpinistas experientes se juntaram à equipe que tenta resgatar a jovem.

Já Lara, disse também que os montanhistas vão mudar o acampamento-base de local para tentar chegar mais perto de onde Juliana está.

“Para eles alcançarem essa parte eles precisam de mais espaço de corda, pelo que eles disseram. A corda alcança 450 metros e ela está a uns 500 metros. O plano principal com a equipe de resgate que já estava lá na montanha é descer e fazer uma base lá. Não sei em termos técnicos o que é, mas prender ali essa base e usar a corda para descer até onde ela está”, afirmou Lara.

Tentativa de ir para a Indonésia

Agora a pouco, o pai de Juliana, Manoel Marins Filho disse através de um vídeo divulgado nas redes sociais que está indo para a Indonésia e agradeceu ao presidente Lula pelo apoio nesse momento. Mas em seguida ele diz que está em Lisboa e que não sabe se vai conseguir chegar ao país, pois eles teriam que passar pelo Qatar e o espaço aéreo está fechado, devido aos ataques do Irã a bases americanas no Irão e no Qatar.

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