O jornalismo fluminense perdeu neste domingo (19) uma de suas vozes mais emblemáticas. Faleceu, por volta das 10h30, no Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), o jornalista Jourdan Amóra, diretor do jornal A Tribuna. Segundo informou o próprio veículo, Amóra estava internado há cerca de duas semanas e morreu em decorrência de falência múltipla dos órgãos.
O velório será nesta segunda-feira (20), das 12h45 às 14h45, no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, com sepultamento logo em seguida.
ABI lamenta a perda
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) lamentou profundamente o falecimento de Jourdan Amóra e destacou sua contribuição ímpar para o jornalismo independente no Estado do Rio de Janeiro.
Em nota, a entidade ressaltou que “Jourdan foi uma referência ética e profissional, cuja atuação ultrapassou gerações de jornalistas. Sua dedicação à liberdade de imprensa e à verdade é exemplo que seguirá inspirando o jornalismo brasileiro”.
A ABI também enfatizou que A Tribuna, sob sua direção, foi “um bastião da resistência democrática, especialmente nos anos mais sombrios da história recente do país”.
Reconhecimento e despedida
Jornalistas, autoridades e leitores prestaram homenagens ao longo do domingo. O ex-prefeito Jorge Roberto Silveira lembrou que “Jourdan era a própria notícia”, enquanto Axel Grael destacou que ele foi “uma voz incansável da democracia e da cidade de Niterói”.
Com a morte de Jourdan Amóra, Niterói se despede de um cronista do seu próprio tempo — um profissional que acreditava no poder transformador da palavra e na missão de informar.
Governo do Estado decreta luto oficial de três dias pela morte do jornalista Jourdan Amóra
O Governo do Estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias em razão da morte do jornalista Jourdan Amóra, uma das personalidades mais respeitadas da comunicação fluminense.
O Decreto nº 49.929, assinado pelo governador Cláudio Castro e publicado em edição extra do Diário Oficial nesta segunda-feira (20), reconhece a contribuição de Amóra para a formação de gerações de profissionais e para o fortalecimento do jornalismo como pilar da democracia e da defesa da informação.
Segundo o texto, a homenagem foi motivada pelo “legado de integridade e consciência social” deixado pelo jornalista. O decreto ressalta ainda que sua trajetória “se tornou referência na comunicação fluminense, transformando o exercício da imprensa em instrumento de cidadania e defesa dos valores democráticos”.
Velório: segunda-feira (20), das 12h45 às 14h45
Local: Cemitério Parque da Colina – Estrada Francisco da Cruz Nunes, 987, Pendotiba, Niterói
Sepultamento: logo após o velório