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Vereadores querem rompimento de contrato pela Prefeitura de empresas envolvidas em corrupção

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Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Maricá desta quarta-feira (09/08), os parlamentares voltaram a discutir contratos da prefeitura. Filippe Poubel (DEM) disse estar preocupado com a aparição de denúncias contra empresas que prestam serviços em Maricá.

O vereador pediu a extinção do contrato. “Mais uma episódio vergonhoso de proprietário de empresa quer presta serviço pra nossa prefeitura preso. E pior tentando fugir. Essa empresa sempre prestou um péssimo serviço para o povo maricaense. Acho que por questão de moral, tem que romper contrato com essas duas empresas que estão com os proprietários presos”, opinou.

O presidente da Câmara, Aldair de Linda (PT) explicou que a empresa participou de um processo licitatório e que as irregularidades cometidas pelas empresas em outras localidades não podem interferir na relação com a prefeitura, mas concordou com o rompimento do contrato.

“Só para deixar esclarecido, quando você vai fazer uma contratação, você faz uma licitação, faz edital, publica em jornal de grande circulação e as empresas vêm e entregam sua documentação. Desde que a empresa concorreu à licitação aberta e ganhou a prefeitura não é culpada. Mas concordo que não podemos compactuar com isso. Concordo com romper contrato, mas não vamos culpar a prefeitura por contratar uma empresa que teve problema judicial”, disse Aldair.

O líder do Governo, Fabrício Bittencourt (PTB), também opinou sobre o assunto. Ele explicou que é preciso separar as relações entre as empresas e a prefeitura.

“Quero responder ao nobre vereador que com relações a nossos prestadores de serviços as relações são governamentais e não pessoais. A licitação é aberta, é publicada em jornais de grande circulação, as empresas se qualificam de acordo com as certidões adequadas e uma vence. Haja vista que hoje a prefeitura tem mais de 100 contratos com empresas de diversos locais do Brasil”, afirmou.

Felipe Auni (PSD) também explicou que não houve investigação do trabalho da empresa em Maricá. A cidade onde teria ocorrido o ilícito é Campos dos Goytacazes.

“Fico triste com o que assisti. Importante dizer que Maricá não foi citada. Eles não vieram a Maricá”, concluiu.

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