A atual vice-campeã do carnaval do Rio quer se manter nas cabeças; com o enredo ‘Arroboboi, Dangbé’, a Unidos do Viradouro apresentou um enredo que contava as crenças voduns de povos africanos – desenvolvido pelo carnavalesco Tarcísio Zanon – e foi um dos destaques do segundo dia de desfiles na Marquês de Sapucaí.
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Durante o desfile, a Viradouro apresentou na avenida o mito de uma serpente vodum, que se tornou uma divindade após épica batalha entre reinos da antiga região da Costa da Mina, na África. A força das mulheres que formavam uma poderosa irmandade de guerreiras ganhou destaque no desenvolvimento do enredo.
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Com um desfile correto e quase perfeito, a Viradouro usou e abusou da criatividade nas fantasias. Já prevendo que iniciaria o desfile na madrugada e encerraria no início do amanhecer, a agremiação se preparou para apresentar fantasias que brilhavam no escuro e, na segunda metade, indumentárias que eram valorizadas com a aurora do dia.
O destaque da comissão de frente foi a enorme serpente que deslizava pela Sapucaí. Um dos componentes quase foi atropelado pelo elemento cenográfico após o segundo módulo de jurados, mas não deve render qualquer prejuízo na pontuação.
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Nos quesitos técnicos, a Viradouro foi implacável. Não apresentou nenhuma falha. Na parte plástica, outro show. Atraiu os olhares e encantou a todos. O samba-enredo estava na ponta da língua dos componentes e a bateria, comandada pelo Mestre Ciça, incorporou atabaques e foi um destaque à parte.
A apuração acontece nesta quarta-feira de cinzas (14), a partir das 16h. Ao contrário dos anos anteriores, a leitura das notas vai acontecer na Cidade do Samba Joãosinho Trinta, na Gamboa. Serão julgados os quesitos Bateria, Samba-Enredo, Harmonia, Evolução, Enredo, Alegorias e Adereços, Fantasias, Comissão de Frente e Mestre-Sala e Porta-Bandeira.