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“Volta ao Rio”: Niterói faz parte da trilha sinalizada mais longa da América do Sul

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Niterói está participando de um projeto denominado “Volta ao Rio” que irá integrar 16 municípios na trilha sinalizada mais longa da América do Sul. Essa rota irá conectar as unidades de conservação da cidade a localidades, como Maricá, Rio Bonito, Saquarema, Cabo Frio, Macaé, entre outras, formando um trajeto contínuo no litoral norte fluminense.

“Nossa cidade conta com paisagens exuberantes, mais de 50% de seu território preservado por meio de um decreto municipal e um voluntariado forte e atuante. Temos 45 trilhas, a maioria localizada em unidades de conservação, um potencial para o ecoturismo que, cada vez mais, se apresenta como oportunidade de preservação e de geração de emprego e renda”, declara o prefeito Axel Grael.

A assessora ambiental da Prefeitura de Niterói, Amanda Jevoux, explica: “Ao adotar o conceito das trilhas de longo curso, o município integra uma rede de caminhos que são conectores de paisagens. Ao incentivar iniciativas voltadas para o turismo de natureza conjugadas, entende-se que haverá uma maior conscientização ambiental na conservação das áreas protegidas”, disse.

“O Parque Nacional Municipal de Niterói (Parnit) e o Parque Nacional da Serra de Tiririca (Peset) já formam um mosaico local de áreas prioritárias que podem ser acessadas pela Rota Charles Darwin. Ao aderir o Projeto Volta ao Rio, Niterói se insere definitivamente nas rotas nacionais e internacionais de trilha”, completou.

Rota Darwin ­– Niterói também está incluída na Rede Nacional de Trilha de Longo Curso e Conectividade por meio da Rota Darwin, trilha de longo curso que foi implantada em 2018 pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade.

“A Rota Darwin, que retraça os passos do grande naturalista inglês, alia a natureza e história, tornando-se assim um dos roteiros de caminhadas mais interessantes da Trilha Oiapoque x Barra do Chuí e de toda a Rede Brasileira de Trilhas”, disse Pedro da Cunha e Menezes, diretor da Rede.

A trilha possui uma extensão de 74 quilômetros e conta com uma rústica sinalização por todo seu percurso. Ela tem início na estação hidroviária da Praça Araribóia, no centro, seguindo junto à orla da Baía de Guanabara em direção à Praia das Flechas, passando pelo Parnit em seu setor Costeiro Lagunar, onde é possível observar a Ilha da Boa Viagem, as cavernas localizadas abaixo do Museu de Arte Contemporânea (MAC) e as pedras do Índio e de Itapuca.

O percurso segue, então, para o bairro São Francisco em direção à sede do Parnit no Parque da Cidade e, neste trecho, segue pela trilha Tupinambás em direção à Ilha do Pontal. Posteriormente, a Rota Darwin corta o bairro de Itaipu e adentra o Peset por meio da trilha do Morro da Peça, mangue do Canal do Camboatá e trilha Córregos dos Colibris.

Foto: Luciana Carneiro

Após, a trilha segue caminho pelo Caminho de Darwin, um importante trecho histórico e ambiental por onde o naturalista passou em sua viagem ao Brasil em 1932. Em seguida vai em direção a Maricá.

A Rota Darwin também integra a Trilha Oiapoque x Barra do Chuí, maior rota de caminhada da América do Sul, conectando os extremos do litoral brasileiro.

*Por Bruna Torrão, estagiária sob supervisão de Lucas Nunes

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