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Volta às aulas: venda de material escolar em Niterói está em alta

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Apesar das dívidas adquiridas no fim de ano, não tem jeito… A volta às aulas é o foco de muitos pais! Busca por preços melhores, reciclagem de materiais, parcelamento sem juros e desconto no pagamento à vista têm sido o foco nesse início de ano.

O ErreJota Notícias conferiu os preços, conversou com os pais e vendedores de papelarias na cidade. Os responsáveis pelos pequenos reclamaram dos preços e deram dicas para economizar nas compras.

Arthur Gustavo e Débora Lopes são os pais do Lucas, de 8 anos. O pai do pequeno relatou que está desempregado, enquanto a esposa Débora trabalha como analista. Ele relatou as dificuldades na hora das compras: “Tudo aumentou o valor, só nosso salário que não aumenta, né? [risos].
Os itens mais caros são os livros, que custam quase um salário mínimo. Reaproveitamos itens como: régua, mochila, tesoura… Lá em casa tem uma caixinha de materiais que compramos a parte, pois se perder, tem. Ou tem para o próximo ano”, contou. Segundo eles, a economia feita nas compras escolares acabam indo para lazer, compras de casa e até nos estudos do menino.

Já a Maitê Freitas, que trabalha como recepcionista hospitalar, disse que a lista escolar ainda não chegou, mas que não vai seguir a risca, pois tudo aumentou o valor. “As coisinhas pequenas não mudou muito os valores,
mas mochila, lancheira, caderno… Nem comento. Minha filha está bastante ansiosa para a compra dos materiais, e como esse ano ela está em escola pública, terá como fazer algumas vontades dela”, completou a mãe da menina Sophia, de 7 anos.

Já a Silvia Barreto, que trabalha como veterinária há 23 anos, disse que a filha Júlia, de 11 anos, está fazendo as compras deste ano com suas próprias economias. “Ela resolveu comprar um caderno inteligente, que é caríssimo! Eu fico somente com os livros, que comprarei na internet, pois está mais de mil reais”, frisou. Silvia disse que além dos livros bimestrais, a escola pede livros extracurriculares. “São livros a parte, que ultrapassam R$ 200, ou seja, um salário só de livros”, completou.

Foto Breendon Santos

O gerente da Papelaria Enfoque, Luiz Silva, disse que os valores subiram até 10% em relação ao ano passado. Segundo ele, os itens que mais saem são: canetas, cadernos e lápis. “Coisas básicas sempre sai muito. Livros nós damos desconto, mas aumentou após a pandemia uns 10%, principalmente com a perda de capital das empresas”, enumerou. Segundo ele, a papelaria ainda não de o ‘boom’ de todo ano. “Ainda está fraco o movimento, mas brasileiro deixa tudo para os 45 do segundo tempo [risos]”,finalizou.

Dicas do economista

O economista e professor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC), Gilberto Braga, explicou que existe variação do ano de 2023 para os anos passados. “A diferença chega até 1000% do mesmo item no material escolar. A diferença se justifica por conta da inflação de 2022 e problemas
ainda decorrentes por conta da pandemia entre os fornecedores que ficaram escassos de matéria prima”, detalhou.

Foto Breendon Santos

O especialista aconselhou aos pais se reunirem para economizar. “É importante a criação de grupos entre os pais para economizar durante as compras. Compras em conjunto no atacado ajuda na economia final dos produtos. É uma data comparada ao Natal, Dia das Mães e etc. É uma data importante para o mercado pois o pico de compras é agora, apesar de vender o ano todo”, completou.

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