Estudantes e profissionais da educação de todo país foram às ruas protestar contra os cortes na educação. Em Maricá, cerca de 500 pessoas participaram do ato com gritos de ordem contra a medida do governo federal.
No município o ato começou às 10h com a concentração na Praça do Turismo. De lá os manifestantes percorreram as ruas do Centro, passando na frente da Câmara e Prefeitura.
No protesto manifestantes gritavam palavras de ordem, tais como: “Educação não é esmola, oh Bolsonaro tira a mão da minha escola”.
A greve nacional da categoria foi convocada no início de abril pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) para defender a aposentadoria e o ensino público e funcionar como um esquenta para a greve geral da classe trabalhadora para o dia 14 de junho.
Em Maricá, ação foi liderada pela União Maricaense dos Estudantes (UMES).
MEC – O Ministério da Educação (MEC) garante que o bloqueio de recursos se deve a restrições orçamentárias impostas a toda a administração pública federal em função da atual crise financeira e da baixa arrecadação dos cofres públicos. Segundo o MEC, o bloqueio preventivo atingiu apenas 3,4% das verbas discricionárias das universidades federais, cujo orçamento para este ano totaliza R$ 49,6 bilhões. Deste total, segundo o ministério, 85,34% (ou R$ 42,3 bilhões) são despesas obrigatórias com pessoal (pagamento de salários para professores e demais servidores, bem como benefícios para inativos e pensionistas) e não podem ser contingenciadas.
De acordo com o ministério, 13,83% (ou R$ 6,9 bilhões) são despesas discricionárias e 0,83% (R$ 0,4 bilhão) são aquelas para cumprimento de emendas parlamentares impositivas – já contingenciadas anteriormente pelo governo federal.