Em pouco mais de um mês de vigência, a lei estadual que restringiu o uso de sacolas plásticas no Rio de Janeiro chegou perto da meta prevista para o primeiro ano.
A queda na utilização dessas embalagens ficou em 39%, de acordo com levantamento da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), junto a esses estabelecimentos comerciais.
“Assim que a lei completou um mês, a gente começou a acompanhar com os associados que aderiram à cobrança das sacolas. A lei permite que você cobre as sacolas ou dê 100% de desconto”, disse a superintendente da Asserj, Keila Prates.
Na pesquisa, 80% dos associados à Asserj disseram ter aderido à doação das duas primeiras sacolas ao consumidor, cobrando a partir da terceira unidade.
A meta estabelecida pela lei para a redução das sacolas plásticas no primeiro ano é de 40 por cento. Até 2022, a expectativa é chegar a 70%.
Keila destaca a quantidade de sacolas que deixaram de ser descartadas no meio ambiente, levando em conta apenas os supermercados. “Foram menos 100 milhões de sacolas no estado inteiro”, disse.
Ainda de acordo com o levantamento feito pela Asserj, ao mesmo tempo em que houve redução no uso de sacolas descartáveis, foi verificado aumento entre 150% e 200% na venda da bolsa reutilizável, confeccionada em ráfia, que é mais resistente e pode durar até cinco anos.
*com informações da Radioagência Nacional