Parte da encosta no KM-312, no Morro da Salga, bairro do Gradim em São Gonçalo ameaça deslizar, podendo ocasionar uma tragédia. Casas as margens da rodovia podem vir abaixo com o deslizamento.
No dia 17/02, parte da encosta, também no KM-312 na mesma região deslizou após um forte temporal que assolou a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Por sorte, ninguém ficou ferido. Um longo engarrafamento foi gerado, pois a pista sentido Manilha e Região dos Lagos foi interditada pelo excesso de lama.
Por conta do acidente, diversas pessoas ficaram presas no Terminal João Goulart, no Centro de Niterói, pois nenhum ônibus de linha via BR 101 conseguiam chegar. Ônibus Rodoviários também ficaram presos, e pessoas que saiam para curtir o Carnaval tiveram que esperar por horas para conseguir sair do lugar.
No local, um plástico preto foi colocado no local para evitar que o solo ficasse mais danificado por conta das fortes chuvas que assola o Rio de Janeiro. É possível ver bastante lixo descartado de forma irregular na localidade, que também contribuem para erosão do solo.
Normalmente, um solo com pouca vegetação tende a deslizar mais fácil, por não suportar a quantidade de água da chuva. O município de São Gonçalo choveu em 1 semana o equivalente a quase 2 meses.
O solo enxarcado acaba deslizando, por conta do volume de chuva. Outro fator também é o descarte irregular de lixo irregular nas encostas, que acabam gerando erosão no solo e impossibilita o crescimento da vegetação. Construção irregular também contribui bastante para a danificação do solo.
Como a responsabilidade é da concessionária que administra a via, nós tentamos contato com a Arteris Fluminense e questionamos os problemas citados a cima, porém, não obtivemos resposta.
*Estagiário sob supervisão de Lucas Nunes*
