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‘É melhor não tocar no Lula’, diz Washington Quaquá, presidente do PT-RJ

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Presidente estadual do PT-RJ, Washington Quaquá é conhecido por ser fiel escudeiro de Lula e pela língua afiada. Não necessariamente nessa ordem. A coluna Informe, do jornal O Dia, Quaquá disse que “ninguém sabe o que pode acontecer” caso a maior liderança petista seja presa: “Se querem normalidade no Brasil, é melhor não tocar no Lula”.

Quaquá revela porque o PT se recusa a apoiar, no primeiro turno, um candidato de outro partido de esquerda: “Caso o Lula não possa concorrer, pesquisas mostram que, quem ele apoiar, larga na frente. Por que outro nome e não um nosso?”

O DIA: O PT conseguirá sobreviver às eleições de 2018 sem a sua principal liderança? Lembrando que o partido já sofreu um revés grande em 2016…

Washington Quaquá: Olha, a última eleição teve uma lógica: o impeachment da Dilma, um cerco ideológico e político muito grande ao PT. Nós estávamos no fundo do poço. Hoje a conjuntura é completamente diferente. O Lula estoura como favorito para ganhar no primeiro turno. Creio que ele vai conseguir registrar a candidatura, mesmo com a condenação.

Mas fatos recentes levam a crer que é improvável a candidatura. O PT não perde tempo ao não focar em um plano B? Alguns defendem o nome de Jaques Wagner (ex-governador da Bahia e ministro de Dilma).

Se houver uma violência institucional, obviamente haverá alguém no PT que substitua o Lula. O PT tem muitos quadros de qualidade. O Lula será a grande personalidade dessa eleição, seja concorrendo, seja indicando. Quando teve o golpe que depôs o Getúlio, ele não definiu quem ia apoiar. Em cima da hora, escolheu o Dutra. E o Dutra saiu vitorioso.

Você usou o termo “violência institucional”. O PT tentará inflamar as ruas caso Lula seja preso?

Só se faz revolução com Exército ou com o povo na rua. Nós não temos hoje gente organizada para uma reação que altere a conjuntura, que altere a situação política. O que não significa que não teremos. Uma prisão do Lula pode levar o PT e as forças aliadas a organizar o povo. E isso pode, em um mês, gerar 50 mil pessoas na rua; em três meses, 200 mil; em seis meses, pode ter um milhão. Ninguém sabe o que pode acontecer com uma prisão do Lula. Nós, obviamente, teremos que radicalizar mais. Se querem normalidade no Brasil, é melhor não tocar no Lula. Se fosse uma condenação com provas, ninguém ia fazer nada, mas essa condenação esdrúxula…

Quem será o candidato do PT no Rio de Janeiro?

O Celso Amorim (ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa).

Ele não tem pouca identificação com o eleitorado fluminense?

Pois é… mas ele foi o mais importante ministro do Lula, da política macro, uma das políticas mais vitoriosas do Lula, que foi a política internacional. O Rio precisa captar recursos internacionais. Ninguém melhor que o nosso chanceler, que conhece o mundo todo e é conhecido em todo o mundo.

Fonte: Jornal ODIA

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