O deputado Rodrigo Amorim anunciou durante sessão na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), na última quarta-feira (14), a proposta de um projeto de lei que tem a intenção de criar um programa estadual de saúde mental voltado a pessoas que se consideram pais e mães dos tão comentados bebês reborn.
Na ocasião o parlamentar teceu criticas a “febre” desses bonecos. Segundo Amorim, a prática de tratar bebê reborn como filhos evidencia um “transtorno mental” que, em sua avaliação, deve ser enfrentado com políticas públicas.
“A moléstia mental tem feito pessoas se debruçarem sobre o tal do bebê reborn, que é, sem dúvida nenhuma, um transtorno mental e que deve ser tratado e encarado pelo poder público”, declarou.
O projeto apresentado por Amorim tem como objetivo instituir no estado do Rio um programa de atendimento psicológico e psiquiátrico voltado especificamente a esse público.
Ele defende que o poder público deve assumir seu papel no ele considera ser um desafio contemporâneo à saúde mental.
“É dever do deputado estar antenado ao que está acontecendo na sociedade e enfrentar os desafios da vida em sociedade”, afirmou.
Na justificativa da proposta, ele lembra que o boneco foi popularizado nos anos 1990, e pode custar hoje mais de R$ 10 mil, a depender do material usado na fabricação. Além disso, podem ser personalizados com as características desejadas pelo colecionador. A proposta do parlamentar ainda será analisada pelas comissões da Casa antes de seguir para votação em plenário.