Após a manifestação contra a Enel, no Centro de Niterói, na terça-feira (26/03), a concessionária se manifestou e disse ter recebido o líder do Movimento Comunitário de Niterói. Mas não é isso que Adriano Felício confirmou para a reportagem do ERREJOTA NOTÍCIAS.
De acordo com líder do movimento, Adriano Felício, os prejuízos são inúmeros com a quantidade de interrupções no fornecimento de energia. Além dos danos físicos, como aparelhos elétricos perdidos e comida que estraga sem a energia, também existe dano moral. “Muitas pessoas usam geladeira, por exemplo, para guardar remédios. Também existem condições onde a energia é fundamental para o uso de aparelhos”, frisou.
A Enel Distribuição Rio informou que o gestor de Lojas da distribuidora recebeu o líder do movimento. Segundo o informe, ao ser questionado sobre pontos com problemas no fornecimento de energia na terça-feira (26), a liderança não citou casos específicos.
Posteriormente, a empresa entrou em contato com o Movimento Comunitário para captar informações sobre os casos que motivaram a manifestação e estes serão analisados de forma a identificar possíveis áreas que necessitam de melhorias na rede elétrica.
Felício disse que na verdade a conversa aconteceu por telefone. “Ficaram de marcar uma reunião presencial para a gente tratar sobre esses assuntos”, resumiu Felício.
A empresa esclarece que aumentou em até quatro vezes o número de equipes em campo desde sexta-feira (22/03) e segue atuando nos casos mais complexos e pontuais, que dependem da reconstrução de trechos inteiros da rede ou da liberação de acesso pela Defesa Civil, por conta dos impactos causados pelas chuvas.