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Leia a nossa última edição #72

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Especialista comenta os riscos da idolatria e fanatismo por artistas

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A morte da jovem Ana Clara Benevides, 23 anos, que morreu após passar mal na sexta-feira (17/11) durante o show da cantora Taylor Swift, no Engenhão, chama atenção para as altas temperaturas que o Rio de Janeiro enfrenta. Além disso a tragédia também trouxe a discussão sobre condições de enfrentamento do calor em eventos de grandes proporções.

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Além da morte de Ana Clara, uma jovem também teve que ir para a delegacia prestar depoimento após agredir uma também fã da cantora norte americana, na segunda-feira (20/11). A brasileira pulou a grade e agrediu uma fã colombiana e alegou que ela teria ‘furado fila’. Mas a versão da estrangeira conta que ela apenas foi comprar lanche e voltou para o lugar.

Essa série de confusões chama atenção de especialistas em comportamento. A psicoterapeuta Sandra Salomão explica que a relação de fanatismo está relacionada à identificação e projeção.

“É muito comum acontecer essa identificação com um ídolo do futebol, da música, ou de pessoas que fazem seus espetáculos ao público. Ser fanático por algo ou alguém significa perder o sentido mais amplo do contexto que ele está inserido e a energia da pessoa fica toda direcionada para aquele objeto de adoração, sem até perceber os possíveis riscos”, frisou.

O sonho de Ana Clara era ver o show de Taylor Swift/Foto: Reprodução Facebook

A especialista em comportamento explicou também que muitas vezes isso passa pela identificação e projeção, e então este ídolo se torna a pessoa que irá preencher o espaço de um sonho ou de uma necessidade do outro. “Essa identificação tem esse propósito de levar a realização e alegria. O que se pode fazer em casos extremos é ter alguém que observe todas as questões de risco a que o fanático se submete”, completou.

Sandra lamentou a fatalidade da morte da estudante de psicologia e entende que foi um caso atípico, um acidente inesperado. “Os pais da menina precisam receber uma assistência psicológica para que sejam trabalhadas questões internas e emocionais para lidar com o luto precoce e inesperado”, finalizou.

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