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Novo Centro de Imagens do Hospital Che Guevara, em Maricá, ganha tomógrafo de última geração

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O Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em Maricá, ganhou nesta segunda-feira (07/06), um novo Centro de Imagens. O Centro é o único em todo o estado equipado com um tomógrafo de alta complexidade.

O equipamento permite a cidade oferecer exames pré-operatórios, principalmente de pacientes cardiológicos, além de diagnósticos como colecistite (pedra na vesícula), hérnia, cálculo renal, insuficiência cardíaca, insuficiência venosa e arterial; e tomografia para investigação de doenças vasculares e neoplásicas.

A unidade está preparada para realizar até 2.625 exames por mês.

O acesso dos pacientes à tecnologia de ponta segue os mesmos critérios aplicados em outros exames. “A agenda será aberta pela Central de Regulação do município, então, todas as vagas são disponibilizadas para as pessoas já cadastradas na central por intermédio das unidades de Saúde ou da Estratégia de Saúde da Família”, afirma a secretária de Saúde, Simone Costa e Silva.

O moderno tomógrafo conta com 80 canais, que podem ser convertidos para 160. Para se ter uma ideia do que isso representa para a nitidez e para os diagnósticos basta comparar com os equipamentos comuns do gênero, que contam com 8 ou 16 canais.

O objetivo é o de atender sem interrupção. “Temos uma meta, atendendo 24h, de 40 exames por dia de USG (800 mês), 25 ecocardiogramas por dia (225 mês), 40 radiografias (800 mês), e mais 40 tomografias por dia (800 mês)”, assegura a diretora geral do hospital, Michelle Silvares.

De acordo com a secretária de Saúde, este modelo de tomógrafo permite uma capacidade de identificação de imagens menores e com mais nitidez.

“Se, posteriormente, desejarmos fazer desse hospital uma unidade coronariana, esse tomógrafo pode ajudar na realização de cateterismos e de cirurgias cardíacas. Temos em Maricá um tomógrafo que nenhum hospital público do estado possui”, enfatiza Simone Costa.

O Centro vai facilitar também o acesso à população de exames importantes no tratamento da Covid-19, como a tomografia do pulmão ou do tórax, que permitem avaliar extensão da doença no pulmão mesmo em pacientes sem sintomas graves, além de permitir selecionar ou identificar aqueles com potenciais critérios de gravidade.

“Vamos poder fazer até tomografia de coronária todos os dias. No caso de internados com a Covid, vamos aumentar a mobilização dos recursos para o paciente certo no momento certo”, detalha Michelle, acrescentando que o tomógrafo será muito útil também no atendimento de traumas, pesquisas de câncer e de patologias abdominais para cirurgias de urgência em geral – apendicite, abcessos, etc.

Tereza Abrahão, coordenadora do Centro de Regulação de Maricá, destaca o papel do novo tomógrafo em demandas reprimidas. “Temos isso em exames como o doppler de membros inferiores e o doppler de carótidas”, afirma. “E passaremos a ter algumas ultrassonografias que exigem mais tempo de marcação por terem de ser feitas fora. Agora, esse paciente vai ter a felicidade de fazer na cidade esse exame”, comemora a coordenadora.

 

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