A reurbanização e ampliação da Avenida Marquês de Paraná, no Centro de Niterói, já é possível ser notada. Após a retirada das calçadas, os trabalhos estão concentrados na recolocação do meio fio, na delimitação da ciclovia sentido Icaraí e na implantação da nova rede de drenagem. Os recuos nas calçadas em frente ao Hortifruti e ao clube Rio Cricket também já foram iniciados.
O projeto prevê a implantação de uma faixa exclusiva para ônibus em cada sentido da avenida, ciclovia bidirecional, parada de ônibus sobre o mergulhão Ângela Fernandes, nos mesmos moldes arquitetônicos das estações da TransOceânica, além de calçadas acessíveis dos dois lados da avenida, novo paisagismo, melhorias na drenagem, iluminação de LED e sinalização para pedestres. O prazo para conclusão da obra é abril de 2020.
“O projeto de integração das ciclovias das avenidas Roberto Silveira (Icaraí) e Ernani do Amaral Peixoto (Centro) e ampliação e modernização da Avenida Marquês do Paraná está tornando-se realidade. Nossa gestão teve muito trabalho para realizar as desapropriações e demolições no local, além da elaboração do projeto”, destacou o prefeito Rodrigo Neves.
O secretário municipal de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier, explica que a obra está sendo executada em duas etapas para minimizar o impacto na mobilidade.
“O alargamento da Marquês do Paraná beneficiará motoristas, passageiros, ciclistas e pedestres, reduzindo o tempo de deslocamento e melhorando a qualidade de vida da população. Esse projeto resolverá vários problemas do trânsito na região, como os engarrafamentos na Avenida Roberto Silveira e na Doutor Celestino, onde, na hora do rush, motoristas ficam retidos por mais de 40 minutos”, informa Barandier. “
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras, as intervenções estão sendo realizadas na parte viária, com o alargamento da pista e a implantação da ciclovia e das calçadas dentro das normas de acessibilidade, no sentido Centro-Icaraí. Em seguida, será executado o mesmo procedimento no sentido contrário (Icaraí-Centro).
Mais de 50 desapropriações – A primeira parte do projeto, já concluída, foi a desapropriação e demolição de mais de 50 imóveis no trecho entre as ruas Doutor Celestino e Miguel de Frias que eram necessárias para o alargamento da via e a implantação da ciclovia bidirecional.
O alargamento da Rua Marquês do Paraná é a primeira obra realizada com recursos obtidos através do modelo de outorga onerosa, que financiará ações do processo de requalificação do Centro. Estão sendo utilizados cerca de R$ 12 milhões já pagos por investidores que tiveram seus projetos aprovados para a região central da cidade.